É preciso destacar: cada indivíduo tem características únicas e esse é o principal motivo de diferenciação dentro de um coletivo. Assim como as empresas, dotadas de aspectos singulares para as distinguir da concorrência, como níveis de eficiência, estrutura física, graus de hierarquia, entre outros. Contudo, é essencial focar na cultura organizacional para englobar todos os estagiários, aprendizes e efetivo e ainda focar na produtividade do negócio. Portanto, entenda mais sobre o assunto!
Focar na cultura organizacional é essencial para uma gestão de excelência
Quando você propaga valores sólidos e bem definidos, a tendência é gerar uma gerência cada vez mais próspera e respeitada. Para isso, é imprescindível focar em um modelo de gestão, pois ele é responsável por propor um manual de condutas para impactar no desempenho dos colaboradores.
Neste sentido, o delineamento de um padrão de administração é pertinente. Afinal, apesar das complexidades envolvidas com as expectativas de cada integrante, todo gestor precisa ter a capacidade de identificar as partes mais influentes e trabalhar em conjunto com elas. Também é vital desenvolver um bom relacionamento com as pessoas para compreender suas necessidades e buscar soluções adequadas para minimizar conflitos e maximizar resultados.
Todavia, entender o conceito faz toda diferença na hora de aplicar na prática. De acordo com Rafael Bueno, CEO (Chief Executive Officer) da TeamCulture, “a cultura empresarial é definida por um conjunto de propósitos, rituais, crenças, hábitos, jargões utilizados dentro da empresa, comportamentos e boas práticas. É também o conceito responsável por caracterizar a forma como os negócios são conduzidos e em como trata seus clientes e funcionários. Hoje, é considerada uma ferramenta muito importante para compor a gestão administrativa, visando o engajamento e a retenção de talentos”, afirma.
Segundo uma pesquisa feita pela Deloitte, 88% dos funcionários e 94% dos líderes entrevistados ressaltaram: o sucesso a longo prazo de uma corporação é resultado do impacto de sua cultura organizacional. Isso porque gera uma alta taxa de retenção do time por meio de confiança e empatia.
Em 2016, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) constatou um índice de 24% de rotatividade voluntária nas entidades brasileiras. Enquanto, entre as “150 Melhores Empresas Para Trabalhar no Brasil” em 2019, a taxa é de 7%. Como justificativa, muitos pensam na remuneração insatisfatória, porém tal diferença de turnover pode ser um precedente de uma gestão de pessoas. Afinal, estudos da Universidade de Zurique revelam o quanto o aumento salarial não necessariamente influencia no engajamento e na produtividade.
Uma prova disso é vista nos principais fatores de permanência nas organizações presentes no ranking nacional do Great Place do Work. Entre eles, destacam-se a oportunidade de crescimento e a qualidade de vida, mostrando como a renda mensal e os benefícios não bastam.
Propague boas práticas e dissemine os melhores valores para os colaboradores
Ao investir nesse ponto, os embaixadores são desenvolvidos internamente e propagam a reputação e imagem da marca, focando nos pontos positivos. Em geral, isso é tão íntimo ao ponto de Bueno salientar: “em uma comparação com o ser humano, para a corporação, o conceito representa as coisas pensadas por nós, como percebemos, agimos e sentimos. É como se fosse a forma de agir de cada indivíduo”.
Todas as atividades laborais, independentemente de sua natureza ou propósito, consomem recursos e geram produtos e serviços. A maneira de executar essas tarefas têm influência direta com as crenças e costumes de quem fez. “Uma instituição com valores bem delimitados e comunicados de forma efetiva, aumenta o alinhamento da liderança em relação ao comportamento esperado dos colaboradores. Uma cultura organizacional eficiente transforma o ambiente, trazendo mais objetividade, produtividade e sinergia entre todos os envolvidos”, explica Bueno.
Em suma, o papel de trazer campanhas voltadas para essas boas práticas é, principalmente, do setor de RH (Recursos Humanos), em conjunto com a liderança. Assim, precisam estar focados em analisar a equipe e promover, de forma saudável, um comportamento eficiente no dia a dia. “Esses departamentos buscam identificar os valores e trabalham para disseminá-los entre os integrantes. Uma comunicação clara e objetiva funciona como uma mola propulsora no incentivo da satisfação”, descreve o CEO da TeamCulture.
A cultura organizacional deve andar lado a lado do ESG para se manter competitiva
Consoante à Haroldo Matsumoto, sócio-diretor da Prosphera Educação Corporativa, a cultura organizacional vem mudando para se adequar às novas necessidades e exigências do mercado, como o ESG (Environmental, Social and Governance), aliado de práticas mais justas, focadas no meio ambiente e em melhorias para a sociedade. “A adaptação a esse novo momento é essencial. Isso é, desmistificar a ideia do ESG ser algo complexo, com alta exigência de investimento e inacessível é primordial”.
Desse modo, é preciso ressaltar: pequenas e médias empresas também devem voltar seus olhares para essa temática. “A tendência é uma implementação do ESG em companhias menores de forma ainda mais ‘simples’, dada a relação e interação entre os colaboradores. Isso acaba facilitando a disseminação de mais ética, transparência, respeito, diversidade e inclusão, além de ser mais fácil integrar mudanças em produtos, processos produtivos e metodologias de gestão”, explica.
Em 2021, o interesse por essa concepção atingiu índices mensuráveis. De acordo com um levantamento do Google Trends, entre fevereiro de 2021 e 2022, as buscas sobre o tema cresceram 150% em comparação aos 12 meses anteriores. Inclusive, o Brasil foi o país da América Latina onde houve a maior concentração de buscas sobre o assunto e um dos 25 países do mundo com maior número de pesquisas.
Aquele empreendimento investidor em ESG aponta para uma maneira sustentável de pensar e firma um compromisso social, empresarial e ambiental perante a comunidade. Assim, sempre buscar ações voltadas para o aperfeiçoamento do planeta, cuidando de seus recursos, mas também com atenção aos hábitos corporativos e mediante o ser humano, torna a marca ainda mais competitiva e bem vista.
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