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A maioria das pessoas querem trabalhar de casa 

Notícia | 05/10/2022

Laura Pereira

Com a transformação digital impulsionada pelo isolamento social, diversos formatos de trabalho surgiram e ganharam popularidade. Assim, profissionais do mundo todo adaptaram suas competências e empresas tiveram de ajustar metodologias. Nesse sentido, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) realizou uma pesquisa em seu site, entre os dias 29 de agosto e 9 de setembro, com a participação de 40.725 jovens de 15 a 29 anos, questionando: “qual tipo de vaga brilha seus olhos atualmente?". Como resultado, encontramos uma tendência! 

O trabalho presencial passou a ser muito valorizado e procurado pelos profissionais após a pandemia 

Para 38,35%, ou 15.618 indivíduos, atuar fisicamente, apenas no escritório, é seu objetivo corporativo. Segundo Gabriela Almeida, supervisora de atendimento do Nube, existem muitos motivos para isso. “O trabalho presencial tem muitas vantagens, ele traz uma interação social muito maior, você sai do quarto, vê pessoas, existe uma separação da sua ocupação e do seu domicílio, além de todos os recursos para as resoluções das demandas serem disponibilizados pela empresa”, afirma. 

Apesar de muita gente não se sentir apta, o teletrabalho é para todo mundo. “Quando trabalhamos em home office, temos responsabilidades diferentes. Isso pode causar um pouco de receio em quem nunca experimentou ou tenha outras questões, como a casa sempre cheia, com muitas pessoas utilizando a Internet. Depois da pandemia, tem sido muito valorizado, contribuindo para o aumento do interesse nesse modelo”, explica Gabriela. 

Mais de 60% tem a preferência por atuar no conforto de suas casas 

Contudo, mesmo o presencial sendo um destaque na pesquisa, é possível notar como muitas pessoas possuem a preferência por realizar suas atividades estando nas próprias residências. Com 26,35%, 10.732 dos respondentes, levantaram o home office como predileção. “Isso porque traz mais qualidade de vida, diminui o estresse e te ajuda a ganhar tempo”, pontua a supervisora de atendimento do Nube. Um bom exemplo é a ausência de deslocamento. Afinal, torna-se dispensável as horas no trânsito para chegar até o destino final. 

Todavia, para Gabriela, a possibilidade híbrida é a principal predisposição do mercado. Além de ocupar duas colocações no estudo do Nube, foi a categoria com maior êxito até então. “Ele veio para equilibrar. É um proveito para a corporação porque auxilia a diminuir os custos. Assim como para os colaboradores, pois acrescentam minutos para investir em outras coisas, sem perder a construção de uma relação próxima com a gestão e sua equipe”. Por essas razões, 21,12%, 8.601 dos participantes, decidiram por essa opção, com favoritismo para a maior parte dos dias onde mora e a menor na instituição. 

Por fim, para 14,18%, ou seja, 5.774 dos indivíduos também gostaram dessa opção. Porém, com mais tempo na corporação e menos no próprio lar. “As relações se fortalecem no presencial e esse sentimento de pertencimento contribui com o aumento da produtividade, troca de experiências e eleva a satisfação”, explica a especialista. Um dos benefícios fundamentais é a flexibilidade, pois você encontra o melhor dos dois mundos. Enquanto possui a chance de ter um acompanhamento de perto do líder, fortalecendo a conexão com o time, também recebe uma otimização nos dias e pode reverter esse intervalo em mais estudos, descanso ou lazer. 

Para quem está a procura de uma oportunidade, Gabriela ressalta algumas dicas. “É importante manter o currículo sempre atualizado e ficar atento a todas as possibilidades disponíveis. Ao encontrar alguma vaga, pesquise acerca da organização e tarefas, se prepare para o processo seletivo. Reflita sobre suas principais características e como elas podem ser pertinentes”, recomenda. 

Dessa forma, é possível identificar os pontos fortes e aqueles com necessidades de melhorias, facilitando na hora de traçar estratégias. “Treine bastante na frente do espelho e, no momento da entrevista, procure administrar o seu nervosismo. Assim, você conseguirá se destacar e atrair a atenção dos selecionadores”, finaliza. 

Fonte: Gabriela Almeida, supervisora de atendimento do Nube

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