Com o tempo, os benefícios oferecidos pelas empresas para seus colaboradores mudam. No pós-pandemia, a flexibilidade de horário e local, assim como participação nos lucros, ganharam visibilidade. Assim sendo, entidades rodando no modelo de startups descobriram programas de partnership e têm investido bastante. Lá, os funcionários se tornam sócios, adquirindo cotas da firma. A iniciativa, comprovadamente, atrai e retém talentos. Conheça melhor sobre o assunto agora e as principais dúvidas de quem tem interesse no projeto.
Quais as características do método e o quão vantajoso pode ser?
As intiruições investem constantemente em mecanismos para incentivar a performance dos operários, assim como reforçar a cultura, estimular o engajamento e o senso de pertencimento. Tudo isso ajuda a diminuir a rotatividade, consequentemente levando a menor perda de produtividade. Para atingir esse objetivo, os modelos tradicionais de gestão passaram a ser repensados. Assim, maneiras de fomento a longo prazo, realizadas por parte das organizações, são cada vez mais comuns, além de serem formas interessantes de garantir uma motivação. No caso específico do convite para os empregados se tornarem partners (parceiros), recebendo um percentual correspondente a uma parte do empreendimento, se trata de uma enorme encorajamento.
Neste modelo, os assalariados sem capital aberto são chamados para receber opções de ações da companhia por um preço fixado, na maioria das vezes, inferior ao praticado no mercado. Um exemplo é a VR, especializada em marketplace, com a criação do DNA VR no final de 2021. O programa se trata de um incentivo a longo prazo. Nesse molde, o indivíduo se torna dono, na prática, de um percentual correspondente a uma parte do negócio.
Na VR, o pagamento dos dividendos é feito no final do contrato e a pessoa receberá a porcentagem combinada no mesmo. Por não ser uma corporação de capital aberto, com ações, o pagamento consiste em uma remuneração variável baseada na valorização da entidade. Todos os trabalhadores são elegíveis e não há pré-requisitos, como tempo de casa ou senioridade. O método começou com 29 pessoas e, hoje em dia, mais de 80 beneficiários participam dele.
Por se tratar de um assunto burocrático, problemas com documentação podem surgir ao longo do percurso. Para lidar com isso, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) indica a Assine Bem para uma parceria de sucesso. A plataforma é especializada em certificados digitais de todo tipo, oferecendo, assim, comodidade para assinar a qualquer hora e lugar, segurança, via criptografia de ponta, sustentabilidade e economia de tempo, gastos e insumos. Para você, pensando em lidar com o partnership, é a oportunidade perfeita!
Existe um momento certo para começar? Como é o funcionamento prático?
Entretanto, até qual ponto é interessante implementar esse programa? Vale para todos os âmbitos e portes de estabelecimentos? São muitas dúvidas sobre a real vantagem e como pode ser feito. Nesse sentido, João Altman, diretor executivo de Pessoas, Marca e Cultura da VR, explica como, ao decorrer da realização, o trabalho do time ganha mais força, além dos valores se fortalecerem e o propósito ser impulsionado. “O DNA VR é um marco em nosso processo de transformação e crescimento, uma estratégia a qual alavanca o desenvolvimento das pessoas e solidifica nossa cultura de reconhecimento e valorização”, explica o executivo.
Os empreendimentos mais inovadores do mundo têm esse modelo de gestão, proporcionando um ambiente de parceria, cooperação e senso de pertencimento, além de um crescimento sustentável. Com essa implementação, é permitido aos contratados compartilhando dos mesmos valores e propósitos, terem a chance de se desenvolver junto ao negócio.
Atualmente, é uma escolha mais comum entre as startups, porém qualquer local pode se eleger na própria ideia, com suas regras específicas. Por exemplo, detalhando quem é selecionável, quanto tempo de casa será necessário, como considerar as avaliações de desempenho e se haverá um limite ou porcentagem do quadro total da equipe para ingressar. O modelo pode ser utilizado tanto para organizações com capital aberto, com o valor das ações definidas pelo mercado, quanto pelas com tesouro fechado, como forma de beneficiar ou gratificar servidores juntamente com o avanço da corporação.
No geral, é um grande diferencial na concorrência por talentos. Isso porque a chance deles continuarem em um território onde são remunerados e valorizados pelos resultados gerados é muito maior. Como consequência, o turnover é reduzido. Além disso, fortalece a marca empregadora, atrai prodígios buscando crescer ao lado da instituição e moderniza ainda mais a maneira de fazer a administração.
No mais, não existe um momento certo. Algumas companhias implementam isso já no primeiro ano de vida, outras o fazem depois de algum tempo de consolidação. O importante é se preparar por meio de um plano integrado na cultura organizacional, promovendo e incentivando os sujeitos por meio do crescimento planejado e transparente dentro da área. É ideal buscar assessoria jurídica especializada, com conhecimento e entendimento do funcionamento desse modelo, para alinhar expectativas dos assalariados, sócios e empregadores.
Aprenda a lidar com o bem estar dos funcionários
Depois de dois anos tão turbulentos de pandemia, como foram 2020 e 2021, a população como um todo foi diretamente impactada psicologicamente. Por isso, é um dever do âmbito profissional oferecer ações de descontração, as quais tragam leveza, comodidade e, consequentemente, entusiasmo com as tarefas.
O partnership entra nessa questão como um impulsionador, uma chance de se desenvolver e fazer de fato parte daquele ambiente. Entretanto, atos mais voltados para o bem estar também são necessários. “Meu olhar é sempre direcionado para a importância da prevenção, ou seja, proporcionar um ambiente de trabalho humanizado onde exista espaço para fazer pausas durante o expediente, seja para o café, respirar ou mesmo para alguma atividade, seja ela meditação, psicoterapia, atividades físicas, etc.”, aconselha Sueli S Klemenchuk, coordenadora de qualidade e instrutora de meditação na Mindself.
Logo, projetos de conscientização sobre a relevância da saúde emocional, incentivando rodas de conversas voltadas à percepção das emoções e sentimentos, ou mesmo abordando temas sobre as diferenças de personalidades nos times, também são fundamentais, porém, precisam ser realizadas de forma acolhedora e sem obrigatoriedade. A psicóloga explica como essa é uma mudança de visão cultural envolvendo ambas as partes dentro de um escritório, visando a conscientização sobre o valor do autoconhecimento e autocuidado de modo espontâneo.
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