O processo de globalização já iniciou a um tempo, por isso, o mundo tem ficado cada vez mais próximo independentemente de sua distância física. Essa transformação implica em mudanças em nossas noções, principalmente, o conhecimento sobre idiomas. Então, as empresas com visão de crescimento não descartam a sua chegada e contato com outros países. Dessa maneira, quem deseja estagiar ou ser efetivo em uma organização atualizada se depara com a exigência de uma segunda língua na descrição da vaga, em maioria, o inglês. Assim, saiba como desenvolver essa habilidade é vantajoso para a sua carreira.
Mesmo indiretamente, o inglês é um elemento presente em nosso dia a dia
O fenômeno de aproximação das culturas universais é o principal responsável por aplicar, mesmo indiretamente, em nossa rotina. Logo, é comum o encontro com nomes internacionais nas lojas, produtos e até serviços. As palavras, por exemplo, são outro ponto de atenção, marketing e feedback são estrangeirismos usados corriqueiramente no mercado de trabalho. Assim, essa presença constante esconde os termos no português e consequentemente, não é necessário fazer uma tradução para todos compreenderem o seu significado.
A linguagem também compõe os espaços digitais com frequência, as redes sociais deixam isso claro para seus usuários. Nem tudo nesse meio é transferido para o domínio intelectual do país, então saber o básico contribui para ingressar em qualquer situação e, assim, aproveitar as suas ferramentas. Além disso, é impossível descartar a sua dominância nos conteúdos on-line, ela atinge desde músicas a filmes mais conhecidos globalmente. “Diante de um cenário de novidades, o qual permanece inovando o tempo todo com as tecnologias, o ambiente do metaverso e os desafios impostos pela pandemia da Covid-19, como o funcionamento híbrido. Os profissionais precisam cada vez mais estar atualizados, se mostrar diferenciados e antenados às melhores prática”, aconselha David Braga, professor da Fundação Dom Cabral.
O inglês é a língua mais falada no mundo, por isso a sua relevância é alta no mercado de trabalho
De acordo com um levantamento feito pelo site World Tips, baseado na 22ª edição do Ethnologue, uma base de dados responsável por analisar a população mundial, o primeiro lugar no ranking de idiomas mais conversados pertence à língua Inglesa, com cerca de 1.132.366.680 falantes. Ainda assim, no Brasil, segundo um estudo feito pela instituição British Council, apenas 5% dos brasileiros têm esse conhecimento e somente 1% desse total apresenta fluência.
Com esses dados, um currículo preenchido com curso ou um nível de instrução, certamente te coloca a frente de outros candidatos. No entanto, é preciso cumprir com o combinado, não adianta mentir sobre as suas informações e habilidades profissionais, a sinceridade sempre será o melhor caminho. “No mercado de trabalho, o tal do ‘eu me viro' não existe quando o assunto é realizar tarefas com essa exigência; não é verdade? Agora, lembre-se de nunca trapacear sobre essa competência em suas apresentações, pois você poderá ser testado”, instrui Braga.
Você sabe as diferenças entre os níveis de inglês? Entenda como colocar a fluência certa em seu currículo
Para quem aprende sem ser nativo, existem fases de evolução desse ensinamento, ou seja, o seu repertório varia e mesmo sabendo, pode não ser o suficiente para determinada posição. Com o intuito de captar o nível correto, é possível fazer testes para definir o em qual grau está inserido. Assim, existe uma divisão entre seis partes, definida por um parâmetro internacional metrificado pelo Quadro Comum Europeu de referência para Línguas (CEFR), O qual contempla da fase básica até a fluente:
Básico: segundo a métrica, os estudantes presentes nas etapas denominadas como A1 e A2, são iniciantes. Para participar desse grupo, é preciso compreender expressões cotidianas e conseguir dialogar em função de cumprir tarefas simples, como uma troca rápida de comentários.
Intermediário: a proposta desse grau é ter evoluído para a fase definida como B1 e B2. Já nessa situação, espera-se dos indivíduos a noção completa sobre temas familiares e a reprodução de um discurso coerente de acordo com o assunto. Em seguida, contempla a compreensão de textos complexos, até mesmo especialistas sobre a sua área de qualificação. Com isso, surge a independência sobre o idioma e a comunicação com os nativos sem interferências.
Avançado: por fim, esse instante aborda o padrão estipulado como C1 e C2. Esse é o período “final”, ou seja, nele o entendimento é completo. O seu uso flui naturalmente, você consegue assimilar textos longos e conversas espontâneas sem pensar nas palavras, aplicando o seu aprendizado em diversos momentos. Em última parte, é possível definir a cognição como fluente, pois a comunicação em todos os aspectos, ouvir, falar, ler e escrever é clara e precisa.
Aprender inglês não é uma missão impossível e pode ser alcançada de maneira autodidata
Esse recurso tem sido indispensável para alcançar o desenvolvimento em sua trajetória. Apesar de ser uma matéria obrigatória na educação básica, é necessário reforçar as temáticas discutidas em aula para aprimorar ainda mais. Por isso, Braga expõe algumas maneiras de viabilizar esse contato com a língua estrangeira. “Para suprir a falta de desenvoltura no idioma, sugiro criar ações para sanar isso. Além de cursos formais em escolas renomadas, é possível encontrar, pela Internet, diversas formas de ensino, inclusive gratuitas. Acompanhar seriados (sem legenda, claro) também pode acelerar o seu aprendizado, principalmente sobre as expressões idiomáticas e formas mais corriqueiras de dialogar.”, alerta.
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