Como uma das áreas mais relevantes para as corporações, a psicologia organizacional está sendo usada para alcançar mais produtividade no desenvolvimento das atividades. Antigamente, a concentração era inteiramente o aumento do rendimento, como um único objetivo, independentemente dos processos sofridos para a obtenção disso. Atualmente, o cuidado com a saúde mental é visto como imprescindível para o bom desempenho de ambas as partes. Nesse sentido, esse campo de estudos torna-se em alta por cuidar dessa tarefa. Assim sendo, deixar de investir nesse meio é um pensamento ultrapassado. Saiba mais agora sobre o tema e porque deve adotá-lo como crucial no seu negócio.
A importância dessa esfera de trabalho após o Covid-19
Em meio à desaceleração da pandemia de Covid-19, o cuidado com a saúde e com o bem-estar dos funcionários se tornou ainda mais pertinente para uma corporação buscar competência para contribuir com as questões pessoais das equipes. Isso porque, com a expansão do vírus, muitas pessoas se viram em situações de estado emocional abalado, propensão a crises e desenvolvimento de distúrbios como depressão, ansiedade e Burnout, as quais acarretam em impactos negativos tanto pessoais como empresariais.
De acordo com a pesquisa “Global Marketing Trends 2022”, produzida pela Deloitte, 39% das firmas estão focadas em melhorar a produtividade e a eficiência dos colaboradores. Os dados demonstram como os 1.099 executivos entrevistados, estão colocando o bem-estar deles como o resultado mais esperado a ser atingido em 2022.
O desenvolvimento desse espaço promove vários benefícios, inclusive para a companhia, como afirma Rodrigo Bernardino, CEO do Grupo Mostra de Ideias. “A vantagem de possuir um setor visando o progresso da equipe é de 100% quando dedicamos um tempo da nossa rotina para falar e dar atenção às pessoas. Essa área da psicologia organizacional, surgiu para criar um espaço maior para tratarmos de temas impactantes no dia a dia e as necessidades, como contratações e qual perfil queremos trazer para dentro da empresa”, explica.
As atividades atuantes a um especialista da esfera, trabalha diretamente com questões internas dos subalternos e da corporação, contribuindo com as necessidades, as metas e os objetivos pretendidos. Entretanto, uma entidade sem um responsável focado nesse segmento, não consegue proceder com o bem-estar geral da maneira correta. “O diferencial de uma marca exercendo a psicologia organizacional, em comparação com quem não implementa essa área, é poder colher frutos e entender situações não compreendidas sem alguém focado e sem tempo para olhar para essa pauta. É preciso discutir isso de uma forma mais ampla, não do ponto de vista apenas dos recursos humanos, o qual tem um papel fundamental, mas para outras abordagens”, afirma o CEO.
Para a assistente de Psicologia Organizacional, Maria Eduarda Moraes, o desempenho do psiquismo compreende o comportamento individual e em grupo, melhorando o ambiente empresarial e solucionando as necessidades dos empregados como um todo. Essas obras promovem resultados positivos, cooperando ainda mais com a rotina e com o próprio progresso individual. “O foco é sempre garantir a produtividade, a assertividade na implementação de projetos e auxílio para um melhor desempenho. É possível observar um amadurecimento do time durante a implementação, mais assertividade na efetivação de projetos e menores impactos no trabalho por assuntos pessoais”, destaca a assistente.
Qual o trabalho realizado por essa esfera profissional?
Essa ramo é uma extensão do estudo psicológico a qual se dedica à compreensão de fenômenos comportamentais em ambientes empregatícios. Quando voltada para o mundo corporativo, procura resolver problemas da gestão de recursos humanos ou de indivíduos, visando obter um equilíbrio entre as necessidades buscadas pela companhia e seus contribuintes. Em resumo, cria planos estratégicos de acordo com o perfil e demandas das firmas por meio de uma ascensão em escala dos sentimento positivos dos servidores, gerando sintonia e produzindo bons frutos,
Para funcionar plenamente, existe uma análise de comportamento dos compreendidos no local, assim como dos desdobramentos de certas atitudes tomadas por eles. O propósito é propiciar boas condições e uma qualidade de vida, assegurando, consequentemente, um nível alto de bom desempenho. É uma lógica muito simples: pessoas felizes produzem mais e com excelência.
Dentre os fatores os quais podem contribuir para essa jornada, o cumprimento de pausas para descanso, como os horários de almoço e lanche chamam a atenção. Ademais, a segurança no espaço, o respeito interpessoal, a integração dos colegas, uma competitividade branda e o bom relacionamento com os líderes, também se destacam.
Sobre os âmbitos de atuação, é aplicada em três espaços distintos. Entre eles, existem os processos seletivos, preenchendo as vagas disponíveis e usando de técnicas e metodologias para mensurar o quão adequada cada pessoa está para aquele posto. Nesse procedimento, é comum a realização de entrevistas, dinâmicas, testes, avaliações objetivas, dentre outros. Geralmente são aplicados pelo RH durante a admissão, em uma tentativa de compreensão coerente, ampla e cuidadosa.
Há também a parte de treinamento e desenvolvimento, onde fazem uma combinação de estratégias para capacitação. O primeiro é observado logo de início, em uma maior eficiência na realização das tarefas, de acordo com as funções e demandas. Já o segundo, é uma conquista a longo prazo, focada a nível individual para um alavanque no emprego.
Finalizando, maneiras de orientação profissional são uma opção, sendo responsável pela delimitação e definição tanto das atribuições, quanto dos salários e benefícios. Isso necessita de um conhecimento aprofundado para estabelecer e distribuir as vantagens de forma personalizada, por meio da análise de necessidades e mantendo um alto nível de motivação. Nesse momento, pode ser feito um trajeto de carreira, a partir de uma escuta clínica das carências de cada um.
Assim sendo, há a possibilidade de lidar com a defesa do ofício e do espaço físico, denominada ergonomia; diagnosticar não somente a qualidade de vida, mas também a saúde mental; tratando de planos de privilégios; diagnósticos organizacionais e logística de conflitos; ou então com avaliações de desempenho, dando feedbacks, por exemplo. No geral, esse é um tema em ascensão e de enorme importância, sendo ideal considerá-lo em uma entidade com a finalidade de amadurecê-la.
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