Conquistar uma oportunidade frente à concorrência do mercado de trabalho não é uma tarefa fácil. Sendo assim, mesmo após passar da seleção, os desafios não param. Estabelecer uma boa impressão e mantê-la, também é fundamental para garantir uma posição de sucesso. Para quem está iniciando e tem medo da nova rotina, fique tranquilo, continue até o fim da matéria e veja como se tornar referência no seu programa de aprendizagem ou estágio.
A posição de jovem aprendiz e estagiário busca pessoas interessadas, aproveite-se disso
Entrar no meio laboral sem conhecimento prévio da profissão pode gerar um certo medo. Mesmo assim, ao ser selecionado para essas vagas o benefício da aprendizagem vai de acordo com a falta de experiência. Ambas não exigem isso do candidato, pois visam inserir os interessados em uma área. Para quem ainda não faz um curso técnico ou superior, a primeira pode ser a opção ideal, caso você tenha entre 14 e 24 anos incompletos.
Voltado para a demonstração prática de um conhecimento, o segundo caminho faz brilhar os olhos de muitos estudantes universitários, afinal, o ato educativo escolar supervisionado é chance até mesmo para quem está mudando a especialidade. Logo, a partir dos 16 anos, o indivíduo matriculado em uma entidade acadêmica é eleito para esse modelo de prestatividade.
Com isso, os cargos são mais fáceis de adaptar uma pessoa leiga a novas atividades. Comparados ao ofício efetivo, com registro em carteira, o contrato é menos rígido e exigente. Ainda assim, entrega remuneração justa e pode dispor de outros incentivos. Os contratos possuem algumas cláusulas em comum a favor de contribuir com o desenvolvimento do discente na instituição de ensino:
Carga horária reduzida: só é possível exercer no máximo seis horas diárias e 30h semanais. Também, é vetada a realização de rotinas extras, ou seja, adicionar uma jornada além do permitido.
Bolsa-auxílio: esse benefício é a remuneração atribuída às horas de prestatividade. Essa, para o jovem aprendiz, é baseada no salário mínimo. Para o estagiário, é definida pelo concedente, mesmo assim, a indicação é oferecer um valor dentro ou acima da média.
Auxílio transporte: esse item é indispensável para quem tem a necessidade de locomoção até a empresa. Porém, com o avanço da tecnologia, os meios digitais são também uma possibilidade para os aspirantes. A opção do teletrabalho, isenta o corporação deste pagamento, ainda assim, é instruído a oferta de um auxílio home office, para o educando investir em equipamentos e em uma Internet ágil.
Férias remuneradas: todos têm direito a um período de descanso, nessas posições não seria diferente. É possível se ausentar de acordo com o tempo de contribuição previsto no contrato, ou seja, um ano te proporciona 30 dias e assim por diante. No caso do estagiário, é chamado de recesso remunerado.
Tempo limite de contratação: o intuito dessas iniciativas é a expansão da carreira, por isso, o seu compromisso com o contratado é de no máximo dois anos.
Começar bem é fundamental para se manter na organização
O ajuste às novas missões parece um momento difícil, no entanto, é fundamental para compreender a dinâmica da organização. Isso vai desde comportamento, ritmo, a entender a sua atribuição.“Quanto mais flexível e aberto o profissional for, mais fácil e rápido será seu processo de integração”, diz Aliesh Costa, consultora de recursos humanos e CEO da Carpediem RH. Além disso, ela lista oito passos para tornar esse momento mais tranquilo:
- Fique atento a tudo: a apresentação de todos os aspectos da companhia é normal, não é preciso decorar tudo, mas anotar pode ser um bom começo. “São muitas informações e dados, como, por exemplo, a cultura da organização, estilo de trabalho, código de conduta, instruções operacionais, entre outros elementos novos para serem interiorizados pelo funcionário”, explica a CEO.
- Não tenha medo de fazer perguntas: as dúvidas são comuns, então não tenha receio de apontar a falta de compreensão, afinal, é tudo novidade. “Inclusive, isso é esperado, a curiosidade e questionamentos demonstram vontade de aprender. O período inicial é dedicado ao aprendizado, por isso, deve sempre procurar tirar as suas indagações. É melhor deixar claro ao invés de executar as tarefas equivocadamente”, ressalta Aliesh.
- Seja receptivo: é imprescindível se esforçar para conhecer e manter um bom relacionamento com os novos colegas de trabalho. “Dessa forma, todos estarão mais disponíveis e prestativos. É preciso lembrar como passamos muito tempo com nossa equipe, então, construir laços fortes desde o início é algo bastante positivo”, avalia.
- Assuma a postura de bom ouvinte: isso é entender como não podemos fazer tudo sozinhos, então, estar aberto a novas ideias para construir algo em conjunto, te torna, de fato, um colaborador. “Agradeça seus instrutores, sempre ouça mais antes de falar. Além disso, é preciso ter disposição para capacitar-se com erros anteriores e recriar habilidades e talentos, evoluindo como profissional”, completa.
- Não se atrase: os atrasos, principalmente em compromissos empresariais, não são bem vistos e corrompem a sua imagem de responsável. “Quando o indivíduo é pontual, demonstra respeito pelo tempo dos outros e os considera importantes. Essa característica reflete não apenas seu nível de comprometimento, mas também o cuidado com seus empregadores e colegas”, instrui.
- Vista-se de maneira apropriada: algumas entidades não exigem um dress code formal, mesmo assim, certos cuidados devem ser tomados. Como, evitar roupas curtas, decotadas, apertadas, sujas, entre outras. Entender como é a apresentação do local pode ajudar. “Com essa informação, fica muito mais fácil eleger as peças do guarda-roupa corporativo”, propõe.
- Adote uma atitude positiva: isso significa não criticar o ambiente logo de cara, nem tudo pode ser agradável, no entanto, reclamar da sua nova posição não é uma boa atitude. “Muitas vezes, as reclamações revelam profissionais imaturos, resistentes a mudanças e não tão capazes de reconhecer suas próprias falhas”, alerta.
- Busque praticar exercícios para o foco e concentração: não importa o nível de experiência, um certo grau de nervosismo pode participar dos primeiros dias na colocação. Como dica, a consultora compartilha a técnica a seguir: “primeiro, deve-se inspirar o ar em três segundos. Em seguida, é preciso prender o ar enquanto se conta até três. Feito isso, por fim, basta expirar todo o ar em seis segundos”, finaliza.
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