Uma coisa é certa: sair da zona de conforto é desafiador para muitos estagiários e aprendizes. Entretanto, imagine ser efetivo há anos e perceber como seu lugar não é mais aquele. Isso porque, ao longo do tempo, nossos gostos e ideais mudam e é necessário seguir em frente. Sendo assim, entenda mais sobre o assunto e descubra dicas valiosas para uma transição de carreira de sucesso.
A transição de carreira pode ser uma resposta para a sua vida profissional
De acordo com a ADP Research Institute, em um estudo intitulado "People at Work 2022 - A Global Workforce View", oito a cada 10 pessoas cogitam a migração de área. Para contabilizar esses dados, a pesquisa envolveu 33 mil trabalhadores de 17 países, incluindo o Brasil. Nesse sentido, o primeiro passo é criar um cronograma.
Entre os motivos para tal pensamento, está a busca por melhores condições empregatícias, como salário e benefícios. Todavia, com a pandemia, muitos cidadãos perceberam a importância do bem-estar e, cada vez mais, buscam focar nesse ponto para terem dias mais equilibrados, com a conciliação dos mais diversos aspectos profissionais e pessoais.
Conforme Helaman Fernandes, CEO (Chief Executive Officer) da Aliança, essa mudança pode ser muito positiva. “Já fui atendente de telemarketing e professor de inglês, minha maior paixão e o motivo para, hoje, construir a Aliança e me tornar empreendedor”, conta sua trajetória.
Em geral, esse desejo por transicionar de segmento acompanha diversos indivíduos. “Por adaptarmos nosso ensino à pluralidade dos alunos, nos esbarramos em muitos depoimentos, sobretudo os de interesse por mudar por meio do domínio de um outro idioma. Por isso, a preparação e o planejamento são fundamentais”, conclui Helaman.
Muitos brasileiros consideram fazer uma transição de carreira
Segundo uma pesquisa do Nube, com mais de 26 mil respondentes, 36% se sentiriam confortáveis mudando de carreira, para eles o importante é ser feliz com o próprio trabalho. Já 28% não fariam essa alteração de nenhum modo, pois estão satisfeitos com a sua escolha. Em cima do muro, 19% relatam depender da área, mas pensam um pouco sobre isso. Para 12% já é um plano em andamento, porque possuem o apoio da família e estão em busca dessa transição. Enfim, 2% não se sentiriam aptos, porém também não estão alegres com sua primeira decisão corporativa.
Conforme os dados, conseguimos perceber como essa temática habita entre os mais diversos profissionais. “A recolocação pode parecer desafiadora, mas com uma abordagem estratégica, preparação adequada e criatividade, é possível se destacar no mercado de trabalho”, aponta Madalena Feliciano, consultora executiva e CEO de três empresas: Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias.
Para ela, essa possibilidade existe e pode ser alcançada. “Tenha confiança em suas competências, mantenha-se atualizado sobre as tendências e esteja disposto a se adaptar. Lembre-se: cada entrevista é uma oportunidade para mostrar seu valor e encontrar a posição ideal. Com dedicação e perseverança, você estará um passo mais perto de alcançar o sucesso”, complementa.
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