As prioridades das pessoas vêm mudando, inclusive, a respeito da carreira profissional. Concorda? Em maioria, os jovens aspirantes por uma vaga de estágio ou aprendizagem valorizam a felicidade e realização na área, bem como a qualificação por parte das próprias companhias. Portanto, candidatos e gestores devem estar atentos a isso!
O silêncio é muito importante
Você já ouviu falar sobre o Dia Nacional do Silêncio? A data foi celebrada em maio e nos instiga a pensar: você se lembra da última vez que ficou em um ambiente silencioso? Contudo, o que isso tem a ver com o assunto? O silêncio faz os indivíduos pensarem melhor e conseguirem se conectar consigo mesmos. Isso reflete na vida pessoal, profissional e acadêmica.
Nesse sentido, na maioria dos estados brasileiros, existe uma lei regulamentada pelos órgãos municipais, de acordo com o Código Civil. No período diurno - ou seja, das 7h às 19h - é permitido até 70 decibéis. No período vespertino - das 19h às 22 horas - isso cai para 60 decibéis. Por fim, durante a noite - das 22h até às 7h - o máximo é de 50.
Quando essa preocupação chega no âmbito corporativo, a quietação se torna um instrumento de autoconhecimento e progresso. Por isso, é tão importante. Atualmente, os colaboradores estão desconectados da calmaria e, às vezes, ficam desconfortáveis quando não há barulho algum.
Essa "normalização" de cotidianos agitados causam insônia, estresse e perda de audição e, muitas vezes, passam despercebidos. Além disso, podem gerar consequências como depressão, aumento da pressão arterial, dores de cabeça e até estimular comportamentos agressivos.
Em que as empresas devem se atentar?
É comum lidarmos no dia a dia com muitos estímulos sonoros, principalmente pelo uso da Internet em excesso e da hiperconexão. “Quando silenciamos, conseguimos ter ideias, estudamos melhor, pensamos no futuro e nas relações. Sobretudo, somos capazes de fixar melhor um propósito na cabeça e se ouvir. Essa outra habilidade é essencial para fortalecer a comunicação e, consequentemente, aprender mais”, explica o psicólogo e diretor nacional da Minds idiomas, Augusto Jimenez.
Durante uma aula de idiomas, por exemplo, a tranquilidade estimula o raciocínio, fazendo fluir memórias de conteúdos anteriores, a partir da concentração. A ausência do barulho, em alguns momentos, pode tonificar o cérebro e a criatividade. Além de tudo, faz bem ao coração, à respiração, à lembrança, à aprendizagem e ao bem-estar.
No serviço, esse aspecto potencializa a produtividade e estimula boas condutas no trabalho. Ainda, ajuda a ter bom senso, pois existem pessoas mais sérias ou mais reservadas. Ademais, auxilia na identificação do melhor tom de voz para cada situação, aprimorar a qualidade da audição e a desenvolver a inteligência emocional.
Segundo pesquisa feita pela Gensler - empresa global de design e arquitetura, entre os entrevistados, 77% preferem atuar em um local silencioso e 69% se dizem insatisfeitos com essa questão na área atual. Afinal, tal característica colabora com a gestão das próprias emoções e garantem uma postura profissional adequada e positiva. Logo, cria um terreno mais propício para todas essas reflexões.
Papel e caneta em mãos? Anote essas dicas práticas!
Todavia, esse é apenas um exemplo dentre muitas necessidades dos sujeitos dentro do universo laboral. Existem alguns hábitos como esse os quais atrapalham a rotina, prejudicam o foco, a qualidade das tarefas e impedem a evolução. “É fundamental reconhecer esses comportamentos ruins para descobrir maneiras de corrigi-los e adotar novas condutas para evitar transformar o dia a dia em um filme de terror”, diz o especialista em negócios e tomada de decisão, Uranio Bonoldi.
Para ele, existem outros principais costumes a serem evitados por quem quer crescer profissionalmente. Veja:
Fazer más escolhas sistematicamente e não tirar lições delas
Todos nós passamos por situações nas quais temos de tomar decisões difíceis e a principal diferença entre o fracasso e o sucesso pode estar ligado às escolhas. Por isso, é preciso refletir mais com a razão. “Isso se faz isolando a emoção, respirando e esperando a mente se acalmar. Leve em conta seus valores internos e lembre-se: quando afetar positivamente o maior número de pessoas possível, essa deliberação geralmente é um bom caminho. Evite procrastinar, mas trace um plano de possíveis consequências e avalie se vale a pena”, sugere.
Outro ponto a ser levado em conta é o aspecto do aprendizado. Chegar a um veredito é um processo a ser aprimorado cada vez mais. Portanto, quanto maior for a consciência e o posicionamento assertivo com relação aos nossos valores, mais tiramos lições significativas.
Trabalhar sem descanso
O termo workaholic infelizmente é muito comum. Cada vez mais ouvimos falar sobre Burnout e a saúde mental. Com a pandemia, o número de cooperadores em home office aumentou e ficou mais difícil separar o ofício do descanso. “Sem uma pausa e o equilíbrio entre lazer e ocupação, fica mais difícil organizar as demandas e a estafa mental prejudica o desenvolvimento profissional”, avalia o especialista. Portanto, de acordo com ele, é fundamental pensar em hobbies para sermos mais criativos, levantar da frente do notebook e dar uma volta.
Não definir metas
Para alcançar qualquer objetivo é crucial traçar um plano de ação. “O que devo fazer para chegar lá? Conhecer cada degrau para alcançar o topo é imprescindível. A partir daí, esquematizar as metas te dá uma base maior das lacunas e das entregas. Ainda, olhar para trás e perceber essa caminhada, já cumprida, te dará mais gás para realizar as próximas”, incentiva Bonoldi.
Ter a mente fechada para possíveis mudanças de rota
Quando planejamos algo grande, é normal ficarmos frustrados se algo sair do esperado, porém, o mundo segue em constante movimento e assim também é o mercado de trabalho. “As vezes insistimos em algo sem sentido. A digitalização, por exemplo, veio para ficar, então é mais fácil eu me adaptar às novas tecnologias ao invés de deixar passar. Logo, se for necessário, recalcule a rota sem medo. Nada fica estagnado por muito tempo, as profissões estão em constante evolução”, aponta o especialista em negócios e tomada de decisão.
Falta de comunicação
Nós somos seres sociáveis e a troca de informações é ouro em todas as vertentes. Seja para vender um produto, apresentar a sua marca ou conversar com o chefe, uma boa comunicação faz toda a diferença.
Para Bonoldi, é preciso ter clareza e transmitir a mensagem correta para o seu ouvinte. “Estar com as ideias na cabeça é diferente de colocá-las no papel ou mesmo falar. Por isso, minha dica é: tenha um bloco de anotações sempre com você, pode ser até no celular. Escrevendo, você consegue processar as ideias e corre menos risco de haver falhas na hora de se expressar, complementa.
Esquecer do networking
Ninguém chega a nenhum lugar sozinho. Então, saber atuar em equipe e usar esse fator ao seu favor pode ajudar a conquistar desde uma vaga até um aumento no salário. “É muito proveitoso cultivar um networking de qualidade, saber com quem, como falar e ser visto como uma referência. Dessa maneira, mais pessoas te conhecem e isso te ajuda a se destacar”, finaliza o especialista.
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