A pandemia acelerou não só a tecnologia, mas diversos planos como a digitalização das companhias e o home office. O assunto sobre modelos de trabalho era um tema polêmico no qual muitos gestores ainda se sentiam inseguros e, de repente, viram-se obrigados a encarar de frente. Felizmente, como já diz o ditado “há males vindos para o bem”, colaboradores, estagiários e aprendizes já celebram os resultados positivos.
O futuro é hiperautomarizado!
Antigamente, assuntos como inteligência artificial (IA), automação e robôs eram falados com muito receio em meio ao mercado. “Também pudera: dos Jetsons ao Exterminador do Futuro, a transformação tecnológica sempre foi assunto dos mais férteis às produções de ficção científica e até mesmo de animação”, brinca a CEO da Topmind, Sandra Maura.
Todavia, os tempos mudaram. “Hoje, a combinação desses e outros recursos da high tech não são mais tendências para o futuro. Ao contrário, todas essas ideias já estão alterando radicalmente nossas rotinas laborais, tornando tarefas complexas e repetitivas em ações muito mais fáceis de serem feitas”, comemora a dirigente.
Graças ao avanço da hiperautomação, podemos contar com soluções capazes de auxiliar na tomada de decisões e execução de ofícios burocráticos. “A assinatura digital e gestão de documentos on-line, por exemplo, se enquadram nisso. Ajudam as entidades com soluções regadas a dados e informações obtidas por meio dos processos operacionais. O Nube já está dentro deste universo junto da Assine Bem”, diz a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.
De acordo com estudo da Gartner, até 2024 os investimentos nesse tipo de engenhosidade devem atingir 600 bilhões de dólares. Isso significa um incremento na eficácia das instituições. Logo, vai impactar também o mercado de trabalho com a busca de profissionais capacitados para as funções.
Como se preparar para um mercado de trabalho cada vez mais tecnológico?
“Aos poucos, as máquinas entram em cena, não mais para lutar contra a humanidade (ou defendê-la de um mal supremo), mas para tornar o dia a dia das operações muito mais assertivo e eficiente, eliminando gargalos os quais a nossa decisão humana (manual) poderia levar muito tempo até resolver”, explica Sandra. Ou seja, reduzir atividades repetitivas e mais suscetíveis aos erros e potencializando a capacidade criativa dos indivíduos.
Segundo outro levantamento da Gartner, estima-se uma economia de até 30% dos custos operacionais das equipes das maiores empresas globais por meio, justamente, de ferramentas de hiperautomação e a orquestração de processos. Sendo assim, os líderes procurarão talentos com conhecimentos relacionados.
Nesse sentido, elencamos algumas dicas sobre as aptidões e requisitos fundamentais para estar atento às tendências atuais e até mesmo migrar para o setor de tecnologia. Por que não, concorda? Anote:
Soft skills - são maestrias cada vez mais importantes como empatia, criatividade, flexibilidade e inteligência emocional. Em um mundo mais automatizado, essas habilidades facilitam os relacionamentos e o desenvolvimento laboral.
Adaptabilidade para trabalhar em diversos cenários - o isolamento social trouxe a necessidade de adaptação. Isso deve continuar no pós-Covid também. Por isso, quem tem facilidade para se ajustar a mudanças também pode usar isso a favor para ingressar no mundo corporativo. Ou seja, a flexibilidade é um grande diferencial.
Conhecimento em tecnologia e aprendizado constante - as pessoas são as principais protagonistas dessa revolução mercadológica. Então, ter alguma familiaridade ou saber interagir em ambientes digitais, além de ter disposição e vontade de aprender, são características relevantes. Sobretudo, o termo lifelong learning não está em alta atoa.
Líderes precisam ser acessíveis - se seu objetivo é conquistar um cargo de liderança, seja acessível. Os modelos são cada dia mais horizontais e quem já percebeu isso está na frente. Logo, quem sabe atuar bem em conjunto, tem uma boa comunicação a ponto de ser um influenciador interno e é resiliente, tem pontos acumulados para conseguir alcançar essa meta.
Consoante a CEO, a aplicação de novos conceitos inteligentes está alinhada à digitalização das nossas vidas, muito além das rotinas oficiais. “Hoje, trazer essas soluções é uma ação de sobrevivência. Isso ampara as marcas para lidarem com estruturas mais enxutas, grupos mais descentralizados e informações mais dinâmicas, bem como deve guiar o pensamento dos trabalhadores nessa jornada de transformação digital. Até porque, ainda é tempo de mudar o final da história em construção, principalmente para quem entender os spoilers da própria realidade”, conclui Sandra.
As empresas precisam acompanhar as tendências
“Por outro lado, com um cenário cada vez mais volátil e a conscientização do indivíduo sobre de fato tomar as rédeas da própria carreira, as corporações passam a oferecer mais condições de trabalho ao invés de apenas um bom salário. Os funcionários tornam-se protagonistas de suas profissões”, expõe o CEO da EDC Group, Daniel Machado Campo Neto. Nesse sentido, as companhias também devem oferecer vantagens diversas para os candidatos. Afinal, estão progressivamente mais qualificados.
Veja só: segundo pesquisa do Nube com mais de 30 mil participantes, 57,78% desejam receber a assistência médica e odontológica das organizações nas quais vão atuar. Em seguida, incentivo a cursos (29,88%), ajuda de custo para academia (5,45%), vale cultura (3,47%) e previdência privada (3,43%).
Além disso, conforme outra análise com mais de 11 mil entrevistados, esse fatores mais fazem brilhar os olhos na hora de optar por uma vaga:
- 69,35% - Possibilidade de aprendizagem e desenvolvimento profissional;
- 15,47% - Um ambiente capaz de proporcionar satisfação e realização pessoal;
- 8,14% - Uma boa imagem e reputação no mercado;
- 5,03% - Investir em inovação e novas tecnologias;
- 2,02% - Chance de rápida promoção para ocupar um cargo de liderança.
Portanto, essa alteração cultural precisa ser de dentro para fora. “Sempre digo: se até os ‘cafezinhos’ foram para o digital e as documentações passaram a ser tramitadas on-line, o restante precisa acompanhar”, reforça Paula.
Portanto, estejamos atentos às transições para nos alinharmos sempre às demandas vigentes do mercado! Acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos opiniões de diferentes especialistas. Assim, você se mantém atualizado e ainda se destaca no universo corporativo. Conte com o Nube!