Como nunca, discutir sobre o meio ambiente e as maneiras de preservá-lo se tornou imprescindível. Afinal, muitos executivos, efetivos, estagiários, aprendizes e estudantes já notam a importância de cuidar de onde vivemos. Muitos deles foram ensinados desde criança a lutar pelas causas socioambientais. Nesse sentido, o ESG entrou em foco entre as corporações, tendo em vista esse mesmo objetivo. Por isso, entenda essa ascensão para se manter ativo no mercado.
Afinal, como está o ESG nas empresas?
Debater sobre as boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) vem ganhando força em toda parte, não apenas em programas de compensação ou apresentação para investidores. Entretanto, ainda há um longo caminho pela frente. Muitas companhias correm em uma busca para a sua implementação, de modo a desafiar procedimentos internos já estruturados.
Para Roland Bozza, conselheiro independente do Comitê de Pessoas, pode ser difícil saber por onde começar. “As questões abrangem perguntas como: uma empresa deve seguir os modelos dos players? Existem sistemas para medir o progresso em relação às metas? Tais questionamentos geram algum desconforto, pois a seleção da métrica é de relevância crítica, é um dos sinais mais externos do compromisso com ESG”, afirma.
Todavia, consoante a Bozza, a interrogação mais feita pelos gestores é: “o que nossos concorrentes estão fazendo?”. “Isso não é surpreendente”, conta Bozza. “Os membros do comitê desejam conhecer o comportamento de mercado antes de estabelecer definições. No entanto, essa visão externa em conjunto com o foco cultural mais amplo na diversidade, equidade e inclusão (DEI) influenciou fortemente”, explica.
Entenda também um pouco mais do DEI
Em primeira instância, vamos entender a sigla DEI. Ela diz respeito a realizar alterações em processos de recrutamento a fim de contratar pessoas com uma diversidade maior. A ideia é garantir procedimentos analisando um conjunto distinto de candidatos, de modo a incluir perfis variados e oferecer oportunidade igualmente para todos.
Para Bozza, “nos Estados Unidos, a tendência para o DEI ganhou força significativa nos programas de incentivo nos últimos anos. Embora a promoção da diversidade e inclusão por meio da ação corporativa seja, sem dúvida, um bem social, as instituições não devem tratá-las como um complemento”, ressalta. A concepção deve ser usada para estimular as estratégias internas.
Fique por dentro das tendências corporativas!
Com o aumento do número de acessos on-line, o comércio também precisou migrar suas táticas. Segundo o Google Trends, em 2021, o interesse pelo ESG atingiu seu nível mais alto em 16 anos. A procura foi quatro vezes maior se comparada com a média do ano passado e 13 vezes superior à 2019.
De acordo com Tiago Mello, diretor de produtos da Linx Digital, “o grande impulso nesta área vem da Geração Z, mais sustentável e adepta ao consumo verde. Fechar os olhos para isso pode causar sérios problemas. Afinal, nos próximos dez anos, a soma desse grupo com a Geração Alpha, representará 50% dos consumidores ativos, segundo dados apresentados na National Retail Federation (NRF)”, ressalta.
Também um dos curadores do evento, Mello ressaltou o quanto a NRF tratou das tendências corporativas, como o ESG. Inclusive, o executivo elencou alguns pontos fundamentais para os empreendedores ficarem de olho, tendo em vista “o conceito binário de varejo cada vez mais deixa de existir, o digital será a essência do setor, independentemente do canal”, destaca Mello. Por isso, confira:
1) Metaverso:
Mesmo cercado de incógnitas, o tema permeou muitas conversas na NRF 2022, abordando os acontecimentos atuais e também as previsões de futuro. “Sabe-se tanto sobre o metaverso quanto sabíamos sobre a Internet nos anos 90. No entanto, já existem marcas habitando este ambiente, como os cases apresentados da NikeLand e da Ralph Lauren, estão desenvolvendo roupas para serem experimentadas virtualmente pelos clientes, antes de irem à loja, por exemplo”, relatou Mello. Segundo o diretor, esse novo mundo, ainda “embrionário”, já gera milhões de dólares. Conforme a pesquisa Bloomberg Intelligence Unit, esse mercado movimentará 800 bilhões de dólares até 2024.
2) Mercados de bairro:
Para finalizar, outro aspecto bastante falado foi a crescente entrada das grandes marcas nos mercados de bairro. A palestra de Lee Peterson, da WD Partners, trouxe o conceito da cidade de 15 minutos, cuja função será trazer para perto do trabalhador tudo necessário em menos minutos se comparados com esse intervalo. “A partir da nova realidade de trabalho remoto, na qual as pessoas passam muito mais tempo em casa, os empreendimentos irão criar laços mais fortes com estes consumidores. Na verdade, essa descentralização já é algo acontecendo, sobretudo aqui no Brasil”, finalizou Mello.
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