O fim do semestre letivo está batendo na porta e, com isso, muitos estudantes começam a se organizar e se preparar para as entregas. Uma delas é o relatório de estágio e muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre ele. Por isso, listamos os pontos mais importantes para nortear o desenvolvimento do arquivo.
Para que serve?
A primeira função é analisar se a empresa é séria e está proporcionando um espaço para aprendizagem e a supervisão do processo. A outra é voltada para a própria instituição de ensino, avaliando se estão formando profissionais com as características e habilidades solicitadas pelo mercado de trabalho. “O diagnóstico mandatório por Lei - nº 11.788 - é importante para ponderar o conteúdo da sala de aula e a prática”, diz a gerente de contratos do Nube, Renata Massuia.
Nesse sentido, de acordo com ela, o expositivo deve ser analisado e assinado pelo supervisor direto do estagiário, pois é quem de fato acompanha seu desempenho. “Ele realiza o juízo, assim como o próprio estudante qualifica a atuação até o momento”, esclarece.
Quem deve fazer?
Quando o estágio - denominado como ato educativo escolar supervisionado - é curricular, ou seja, definido como projeto do curso, dentro da carga horária e requisito para a aprovação é preciso entregar um relatório de performance no fim do contrato - termo de compromisso do estágio (TCE). Contudo, independentemente da modalidade, a universidade ou até mesmo a companhia podem solicitar o documento
No caso do formato não obrigatório, a intenção é conduzir e examinar os afazeres desenvolvidos pelo jovem na corporação para verificar se são adequados e correlatos com o curso. Nas duas formas, a apresentação do registro é periódica, em prazo não superior a seis meses.
Como fazer o relatório?
Não um modelo padrão, mas geralmente, cada faculdade solicita de um jeito. Pode ser apenas um relato formal dos processos e resultados desempenhados no período ou seguir algum template acadêmico.
Quando não há moldes, nossa sugestão é começar por uma narração pessoal sobre a importância da atuação para a sua carreira e educação e depois, partir para a caracterização da organização na qual estagiou. Aqui, você pode esclarecer seus objetivos com a experiência, expor uma problemática para expor sua resolução e contextualizá-la. Além disso, sugestões são sempre bem-vindas.
Não esqueça de descrever suas atividades, ou seja, quando colocou a “mão na massa” e quais foram os desafios enfrentados. Conclua com habilidades e interesses desenvolvidos e também os resultados dessa jornada para o empreendimento onde atuou. Essa é a parte mais importante. Afinal, deve abranger todas as funções: o quê, porquê, como, etc.
Para a bacharel em direito, Jéssica Cavalli, a confecção da produção foi um momento de ponderação. “Ao parar e pensar nos feitos para colocar no papel, temos real noção do quanto aprendemos e evoluímos na carreira. Eu me lembrei do caminho até chegar lá e como finalizei a temporada. Uma diferença e tanto!”, diz.
Mostre de maneira direta as ideias principais e atribuições realizadas, ressaltando o conhecimento, as dificuldades e facilidades. Esse arquivo é um balanço legal para o iniciante também. Por isso, é preciso refletir com racionalidade e calma. Então, a sugestão é dar início, o mais breve possível, à exposição escrita e não deixá-la para os últimos dias.
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