A pandemia trouxe inúmeros impactos para a saúde mental da população, com milhares de famílias perdendo seus empregos, fonte de renda ou com redução salarial. Além, é claro, do aumento de preços nos produtos, mantimentos e serviços, dos mais variados setores. Isso, automaticamente, evidencia uma situação a ser discutida: a relação entre o bem-estar intelectual e financeiro.
Efeitos emocionais
Nesse sentido, inclusive a campanha de setembro amarelo em 2020 e 2021 se intensificou para reforçar e alertar sobre a importância da prevenção e combate ao suicídio. Afinal, “mexer no bolso” pode acarretar distúrbios emocionais e acabar gerando pensamentos e comportamentos auto destruidores.
Para se ter uma ideia, atualmente, no Brasil, o número de pessoas com o CPF (Cadastro de Pessoa Física) negativado nos órgãos de proteção ao crédito chega a 63 milhões, atingindo quase 70% das famílias brasileiras, segundo mapa da inadimplência levantado pelo Serasa. Indo um pouco mais a fundo, de acordo com pesquisa do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), 70% dos inadimplentes sofrem de ansiedade e outros impactos emocionais ruins por não conseguirem manter as contas em dia.
Para encontrar o equilíbrio entre o bolso e a mente, informações adequadas com a realidade poderão ajudar a definir as prioridades e a reorganização do orçamento para alinhar com suas receitas e despesas. Outra solução eficiente é a iniciativa de negociação digital de dívidas.
Assim, embasados em tecnologia e facilidade, a proposta é fazer acordos direto pelo computador ou celular, em menos de cinco minutos, seja pelo portal ou WhatsApp. Assim, é possível negociar a pendência sem precisar falar com um atendente ou receber ligações desagradáveis de cobranças. “Realmente é revolucionário e, sobretudo, necessário. Hoje em dia, as pessoas querem resolver tudo com a ‘palma da mão’ , de forma simples e nós percebemos a procura das companhias por soluções de chat e voz para dinamizar o processo e potencializar as quitações”, explica o gerente da Total IP, Tiago Sanches.
Por meio de negociação humanizada, acessível e personalizada, isso é, pensando na experiência do cliente é mais fácil de conseguir efetivar o pagamento de maneira eficaz para os envolvidos. “O devedor informa quanto consegue pagar por mês e encontramos os descontos e condições mais atrativas, construindo um acordo para atender ao seu orçamento”, diz o cofundador da Meu Acerto, Pedro Lima.
Corra atrás do prejuízo
No entanto, muitas vezes a dificuldade não é o quanto se ganha, mas como se gasta. Por isso, ter objetivos e planejamentos em mente, pode “salvar”. Veja:
- Faça registros mensais dos encargos fixos, tais como aniversários, datas comemorativas - dia das mães, dos namorados, dos pais, das crianças - além de compromissos como IPVA, IPTU, matrícula, etc. Assim, é possível se organizar quanto a parcelas, créditos e despesas separadamente.
- Se você já faz planejamentos, tente um diferente dos últimos, por exemplo: ganho menos (-) sonhos e menos (-) despesas. Lembre-se de priorizar as ambições antes da consumação, esse é o segredo para realizá-las.
- Elimine desperdícios. Ajuste as finanças ao seu real padrão de vida, pois de nada adianta ter muitas coisas para ostentar se o resultado será ter dívidas e um futuro incerto.
Deixar para trás velhos hábitos e implementar mudanças é um grande desafio, mas significativo. O importante é dar o primeiro passo. Para isso, acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diários com a participação de grandes especialistas. Assista também matéria do programa “Minuto Carreira”, da TV Nube: como controlar suas finanças?