O aumento da longevidade traz à tona a necessidade de discutir e planejar um novo período da vida: o pós-carreira. Embora para muitas pessoas seja difícil pensar sobre a aposentadoria - por não quererem parar de trabalhar ou outro motivo - se planejar para esse momento é importante tanto do ponto de vista financeiro, quanto mental.
Estimule conversas produtivas
Esse tema já é pauta em algumas companhias, principalmente naquelas com profissionais a mais tempo no mercado. “Nós desenvolvemos uma série de encontros para discutir o projeto de vida de cada um. A participação é voluntária e aberta a todos os internos com 60 anos ou mais com desejo de participar. Fazer parte desse grupo é apenas o começo de uma reflexão para o futuro. Queremos incentivar um diálogo respeitoso e saudável sobre um assunto tão sensível”, explica a diretora de RH da Hitachi ABB Power Grids, Inês Correia.
Essa é uma boa sugestão para as companhias. Os encontros podem abordar os objetivos e visões de futuro, autoconhecimento, análise de perfil, interesses, habilidades, sonhos e desejos de cada um, bem como a elaboração de um planejamento para a fase madura. É possível ir além, com oficinas temáticas sobre educação financeira, saúde e qualidade de vida, trabalho social, entre outras questões. Isso fica por conta da criatividade do departamento de recursos humanos (RH).
Sobretudo, a valorização desse grupo os ajuda a fazer essa transição. “Vivemos em uma sociedade na qual nossa definição de ‘indivíduo’ pode estar muito pautada pelo trabalho e para algumas pessoas, em especial aquelas com a mesma função por bastante tempo, pode ser difícil não ter mais a mesma rotina”, afirma Inês.
De dentro para fora
Segundo estudo da Hay Group, a existência de conflitos em locais com políticas sólidas de inclusão e diversidade chega a ser 50% menor em relação às demais organizações. Outro ponto é o desempenho: também é 50% maior.
Um time múltiplo era o desejo do head de tecnologia da Feedz, Emerson Silva. “Estava com os fundadores e fui bem enfático quanto a ter pessoas pretas e mulheres, por exemplo, pois, como homem preto, precisava abrir o debate. Iniciamos o primeiro processo e para nossa surpresa, foi mais rápido”, diz.
Isso, inclusive, serve para os profissionais 30, 40, 50 e 60+. Há quem ainda esteja trocando de área nessas idades e pode começar na nova jornada por meio de um estágio. A modalidade não limita a faixa etária e é uma ótima oportunidade para experimentar uma atividade diferente e inovadora.
Para Silva, cria-se uma falsa ideia de ter um time diverso requer muito mais esforço ou investimento. “Em toda minha experiência no mercado de tecnologia os staffs eram majoritariamente compostos por brancos do sexo masculino. Dessa forma, geralmente, é cada um por si. Já quando há multiplicidade, todos se ajudam, compartilham vivências e o resultado disso é uma qualidade muito superior, um ambiente rico e um conhecimento frugal”, finaliza.
Portanto, a adaptação aos novos contextos é fundamental para manter uma marca admirada. Por isso, acabar com as discriminações é uma necessidade humanitária. Independentemente do ambiente, setor, ocupação e etc. Afinal, somos todos seres humanos. Concorda?
Então, quebre barreiras e desenvolva sua mente. Para isso, acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos opiniões de diferentes especialistas. Assim, você se mantém atualizado e ainda se destaca no universo corporativo. Conte com o Nube!