A pandemia nos fez dar valor a novas coisas e repensar muitas outras. Entre elas, nossos planos, a qualidade de vida e quanto aproveitamos dela. Se somos felizes com a rotina e quais mudanças podemos fazer para melhorar isso. Tem idade certa para ir atrás do meu sonho? Sou culpado por querer trocar de rota? A resposta é não.
A visão do mercado
Segundo uma pesquisa realizada pela Kaspersky, mais da metade (53%) da população brasileira deseja mudar de emprego no próximo ano. Os motivos mais citados são: equilíbrio entre vida pessoal e profissional (50%), o desejo por um salário mais alto (49%), a busca por uma função mais "significativa" (31%), reduzir a quantidade de tempo trabalhado (31%) e trabalhar por prazer (14%).
Apenas 30% dos entrevistados do país preferem permanecer no trabalho atual e 17% afirmaram não ter uma opinião formada sobre o assunto. De acordo com o relatório, a vontade crescente de migrar de área está diretamente relacionada ao maior tempo das pessoas em casa. Ou seja, muita gente percebeu estar no caminho errado durante essa reflexão.
A aplicação do home office criou novas oportunidades, antes inimagináveis. A maior delas é o fato de um colaborador poder atuar em qualquer lugar do mundo. A mesma vantagem vale para as empresas, pois não precisam mais ficar limitadas aos candidatos da região. Com tantas possibilidades, o mais importante é não ter medo da mudança.
De acordo com um estudo realizado pela Post-Schar School, nos Estados Unidos, 20% dos americanos desejam seguir outra carreira. Muitas delas citaram o motivo de perceberem o quão curta é nossa jornada na terra e, por isso, devemos correr atrás dos nossos desejos.
No país, vem ocorrendo um número recorde de pessoas pedindo demissão, um grande aumento nas solicitações de aposentadoria e abertura de novas corporações. Desde o início da pandemia, 28% dos adultos disseram ter pensado seriamente em partir para uma outra localidade e 17% afirmam já se transferiram, temporária ou permanentemente.
Os EUA registraram um recorde de 10,1 milhões de novas vagas em junho. Os empregadores estão melhorando os salários, oferecendo novos benefícios como assistência psicológica e permitindo aos empregados continuarem atuando remotamente, pelo menos uma parte do tempo, para atrair candidatos.
Exemplos da vida real
Essa transição é mais comum entre os jovens, pela insegurança e o preconceito com os mais velhos. Simone Araújo é um exemplo de experiência nesse processo. Aos 46 anos, se viu no dilema de pensar em ter uma função júnior, em uma área diferente da sua. Mesmo assim, ponderando uma série de aspectos, seguiu firme na determinação de trocar de carreira.
Hoje, aos 48 anos, é analista de dados em uma startup de consultoria e se diz realizada. “Diversidade geracional é uma fonte de riqueza. São vários pontos de vista diferentes somando com as experiências de vida e, juntos, fazem a composição de um time de sucesso".
Sylvia Maria Skaf também é outro exemplo da mudança dos paradigmas. Na juventude, formou-se em arquitetura e trabalhou por décadas na área. Contudo, aos 49 anos trabalha como UX Research em uma startup de logística. Ela nunca viu a idade como um obstáculo e considerou sua bagagem como diferencial e inclusive, afirmou não ter tido dificuldade para conseguir o primeiro emprego na nova área.
A líder de carreiras na escola Digital House, Sabrina Honorato Favorin, diz: "nós entramos expondo as necessidades do mercado, abrindo portas, facilitando o contato com as carreiras digitais e mostrando como a experiência deles é um dos pontos fortes a serem valorizados. Afinal, eles deram um grande passo envolvendo a busca por atualização, se desafiar e ter força de vontade. As vivências anteriores acrescentam muito valor nesse processo e não devem ser deixadas de lado."
Como você pôde ver, nunca é tarde para ir atrás dos seus sonhos. Não tenha medo de ser feliz. Se está em busca de uma vaga, entre em contato com o Nube. Será um prazer te ajudar nessa nova etapa!