A preocupação de empresários e organizações, em garantir uma boa performance de seus times, está sempre presente. Principalmente, em meio a crise e com a distância. Logo, para alcançar o bom desempenho é preciso respeitar as diferenças, pois, assim as pessoas se sentem bem e trabalham felizes.
Cenário
Segundo pesquisa da MindMiners, em parceria com a SafeSpace, 53% dos participantes enxergam de maneira positiva as campanhas de marketing sobre diversidade. Apesar da visibilidade positiva em relação às ações realizadas em junho, quase 70% dos entrevistados disseram esconder a sexualidade ou já o fizeram no ambiente laboral por medo de sofrer discriminação. Ao se assumirem membros da comunidade LGBTQIA+, 55% responderam já terem sido vítimas desse preconceito.
Para a cofundadora da SafeSpace, Rafaela Frankenthal, apenas fazer uma ação não é o suficiente para apoiar o movimento. “É preciso trabalhar para mudar a cultura interna das companhias. Avaliar se os valores e práticas estão caminhando de acordo com as promessas e esforços”, explica.
Sobretudo, a mudança deve vir de dentro - das cabeças da organização - para fora. “Adotar a bandeira do arco-íris, o famoso pride, é uma mobilização significativa. As grandes marcas têm um papel fundamental nessa discussão, mas é preciso internalizar isso. Assim, escutar relatos do time sobre a experiência deles é fundamental. Temos de colocá-los no centro do debate e não esquecer quem são os protagonistas do movimento”, ressalta a líder.
A verdadeira necessidade é construir uma essência empática
Um fator importante: cerca de 40% dos interrogados não souberam dizer se a cultura interna de onde atuam sustentam os valores a favor da diversidade. Para a CMO da MindMiners, Danielle Almeida, as entidades precisam trabalhar para tornar a conversa mais confortável entre as pessoas.
Conforme o estudo, 35% dos empregados ainda se sentem pouco confortáveis para tratar sobre o tema nos escritórios. “Construir um ambiente seguro é um primeiro passo para conseguir também desenvolver campanhas mais efetivas. As quais devem refletir verdadeiramente os valores da marca”, diz a CMO.
Já para Rafaela, esse dado mostra como muitas instituições criam ações pontuais e, depois de um tempo, deixam a temática no esquecimento. “Daí a importância de não só levantar bandeiras de diversidade e inclusão nas datas comemorativas, mas carregá-las no DNA”, afirma. Além disso, segundo pesquisa da consultoria Mckinsey, as entidades com essa prática têm 21% a mais de chances de aumentarem o rendimento do time e dos lucros.
Então, para aumentar, de fato, a multiplicidade dentro das corporações, é preciso começar já no recrutamento. Além disso, criar manuais e oferecer treinamentos e conhecimento para os internos. “Essas são, sem dúvidas, práticas mais concretas, as quais contribuem para a evolução verdadeira”, finaliza a co-fundadora da SafeSpace.
Portanto, “o grande perigo de não saber trabalhar a representatividade de forma justa e criativa é conseguir o efeito oposto ao pretendido, podendo gerar impressões negativas para a marca”, destaca Danielle.
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Como funciona esse tema dentro da sua companhia?