O mercado tem passado por intensas transformações e isso reflete também nas habilidades requeridas por ele. A acelerada digitalização pede por novas maestrias e adaptações. Assim, as empresas estão cada vez mais recrutando pelas soft skills. Inclusive, segundo pesquisa mundial da Michael Page, 91% dos profissionais são demitidos por problemas comportamentais. Ou seja, a ausência dessas skills.
Essas características potencializam a operação
Para ser um profissional de sucesso, é necessário ter essas capacidades solicitadas. “Por isso, faça uma autoavaliação e identifique suas melhores soft e hard skills, bem como, quais precisa desenvolver para atingir os resultados estabelecidos. Sabiamente Albert Einstein diz: ‘loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual’”, comenta a palestrante e mentora organizacional, Lucedile Antunes.
De acordo com ela, são características importantes desde o cargo mais simples da operação até o mais alto nível. São para a vida e para os relacionamentos interpessoais. “Além disso, tendo colaboradores mais competentes, a companhia atinge melhores efeitos. Clientes e funcionários são pessoas. Portanto, se a sua marca não compreende os seres humanos, ela não entende de negócios”, explica a coach.
Um time com essas aptidões bem desenvolvidas, se relaciona melhor, cria mais alianças, resolve os problemas com muito mais facilidade, age com mais inteligência emocional, etc. Dessa forma, são pontos a serem trabalhados dentro da instituição - com treinamentos, por exemplo - e fora, com força de vontade.
Autoconhecimento
O primeiro passo para esse aperfeiçoamento é a expansão da consciência, a qual consiste em reconhecer seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças. “Para isso, recomendo fazer um SWOT pessoal. Você também pode aplicar testes, conversar com quem está à sua volta como seu líder, pares e subordinados”, expõe Lucedile.
Depois é necessário conhecer as metas propostas para si mesmo. “Após esse autoconhecimento, busque novas estratégias para agir e se colocar em ação praticando com disciplina. Dessa forma, começará a ter frutos diferentes e se sentirá cada vez mais motivado e engajado”, finaliza a mentora.
Veja só: saber se comunicar de forma concisa e direta pode auxiliar na realização mais harmoniosa das práticas profissionais e, sobretudo, agregar valor à carreira. Seja verbal, escrita ou gestual, é uma das skills mais valorizadas atualmente. “Falar de uma forma calma, segura e correta é uma tendência. Além disso, saber mudar essa maneira conforme o público”, orienta a coordenadora do Núcleo de Relações Internacionais da FAE, Areta Galat.
Para a professora, a dificuldade na forma de se expressar se agravou nos últimos anos com o avanço da tecnologia. Apesar das facilidades trazidas com ela, há uma linha tênue entre o repasse de informações e os erros advindos da rapidez e da objetividade. Nas redes sociais, por exemplo, o relacionamento tornou-se muito peculiar, com a inserção de emoticons, gifs e outros recursos, minimizando a formalidade.
Outro problema apontado por Areta é em relação a postura. “Estamos adotando composturas mais relaxadas”, finaliza. Isso tem ficado cada vez mais frequente com o digital, mas é errado. Mesmo do outro lado da tela, é essencial manter a postura e a apresentação pessoal, seja nas aulas remotas, reuniões virtuais ou em entrevistas. Estamos distantes, mas isso não significa perder os bons hábitos.
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