Você consegue lembrar do seu almoço de segunda-feira passada? Costuma parar no meio de uma ação por não lembrar mais do afazer? Pelo excesso de demandas, sempre ansiosos e pensando no compromisso seguinte, não conseguimos prestar atenção e desfrutar o momento presente. Por isso, o mindfulness pode ajudar.
Ser “zen” é ter qualidade intelectual
Esse exercício ainda é um tabu. “Para a maioria das pessoas, isso envolve ter de abrir espaço em meio a uma agenda já cheia, de trabalho, filhos e casa. Contudo, na realidade, a concentração plena se torna parte da vida aos poucos”, explica a autora do livro “Mindfulness para o dia a dia”, Jan Chozen Bays, de Clatskanie, Oregon (EUA).
É muito comum para os iniciantes nas práticas meditativas ficarem agoniados após algumas tentativas. De fato, acalmar a mente e se dedicar aos pequenos instantes da vida cotidiana é muito difícil quando nos encontramos sempre em uma eterna inquietação para fazer mais, em menos tempo, de forma incansável. Todavia, esse é um objetivo conquistado aos poucos, diariamente.
Afinal, esse conceito nasceu da necessidade de construir um cotidiano mais humano, mais sereno e ainda assim realista. “Não é preciso passar um mês em um retiro de meditação nem se mudar para um mosteiro para resgatar a paz e o equilíbrio”, afirma a escritora. É possível aprender e compreender quais são os benefícios para quem pratica o exercício.
A prática tem muito mais a ver com abandonar os pensamentos, sejam eles negativos ou preocupações, impedindo de viver os prazeres, enxergar os ambientes à nossa volta e ouvir alguém. Isso não torna o indivíduo lento, mas, sim, mais rápido ao centralizar o hoje, verdadeiramente.
Pratique agora mesmo!
Por isso, a técnica tem papel fundamental para regular as emoções desafiadoras. Em especial, quando o serviço se divide entre a solidão do home office e o medo de reuniões presenciais. “Quando conseguimos criar um espaço mental, mesmo em circunstâncias difíceis, saímos do modo de reatividade e elevamos a consciência para a criatividade. Essa é uma maneira inteligente de fazer da crise uma oportunidade de mudança positiva”, expõe a mestre em fisiologia do exercício e especialista no mundo corporativo, Bianca Vilela.
Nesse sentido, Bianca elencou algumas dicas simples e rotineiras para desempenhar agora mesmo. Veja:
Rigidez na rotina: as 24 horas de um dia devem ser divididas em três partes iguais, pois o cérebro também precisa de calma e descanso. Isso se traduz em atenção, eficiência e decisões melhores.
Movimento: vale até uma "caminhada meditativa",com passos dados em silêncio, no qual a respiração flui naturalmente. Assim, as sensações viram o foco para dentro de si mesmo.
Alimentação: os produtos sazonais e os alimentos crus da época são uma excelente opção para manter a saúde em dia. Também tente evitar carnes, comidas processadas e açúcar, porque elas impulsionam a mente e o coração a fazerem um grande esforço para digeri-las.
Sono: algumas pessoas conseguem ter energia após oito horas de sono, outras, após cinco. Logo, é preciso se conhecer e fazer algumas mudanças, como a troca da dieta e a prática da meditação, para ajudar a manter o eixo em eliminar as reflexões inconvenientes. Isso pode estimular o organismo a sentir menos necessidade do corpo descansar e sobra mais tempo para produzir e espairecer.
Portanto, um trabalho produtivo não se faz com mágica, mas com a “cabeça” no lugar e saudável. Ou seja, em equilíbrio tudo pode ser feito com excelência, independentemente da forma.
Gostou das dicas? Então, acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos opiniões de diferentes especialistas. Conte com o Nube!
Como você tem feito para deixar a saúde mental em dia?