Pensamentos e atitudes negativas e limitantes podem atrapalhar sua vida profissional e pessoal. Muitas vezes, esse comportamento pode estar ligado a ações do passado e até mesmo a heranças emocionais. Por isso, o assunto do dia é Inteligência Emocional (IE)! Você acredita ter essa habilidade?
Pare e pense!
Ter essa destreza não é apenas dispor de autocontrole, mas conhecer suas emoções para não deixá-las assumirem o comando. Bem como possuir empatia para conseguir melhores relacionamentos e resultados. Por isso, “o processo de desenvolvimento da IE ajuda a trabalhar essas questões e é baseado em ferramentas e em um plano de ação. Não trata-se de uma mudança milagrosa e rápida, mas possível e verdadeira”, analisa a psicóloga e mentora, Fabrícia Gomes.
De acordo com o consultor de carreira, Emerson Weslei Dias, essa intelectualidade pode ser medida e responde por até 45% do sucesso de uma pessoa em relação aos seus resultados. “Os testes de QI (quociente de inteligência) não se mostraram eficazes em mensurar o sucesso dos indivíduos ao longo da vida. Sujeitos com QI elevado não apresentam os melhores resultados, por exemplo. Pense: adianta ser um gênio da engenharia se você não consegue desenvolver empatia e lidar com gente? Como você vai crescer na carreira se não consegue isso?”, avalia.
Nesse sentido, Fabrícia elencou algumas características essenciais para o aprendizado desse conhecimento. Veja:
1. Autoconhecimento
Essa maestria faz parte do lifelong learning, ou seja, precisa ser trabalhada o resto da sua vida. Faça cursos, assista lives, leia livros, artigos e peça feedbacks das pessoas com quem se relaciona. “Lembre-se: IE é um conjunto de competências emocionais (eu comigo mesmo) e sociais (com os outros). Ou seja, conhecimento (saber), habilidade (saber fazer) e atitude (fazer). Logo, a única maneira para desenvolvê-la é fazendo, sendo, vivendo”, explica Weslei Dias.
Afinal, ao se conhecer, você consegue entender os gatilhos externos ou internos. Os externos normalmente estão relacionados a alguma coisa do presente. Já os internos são mais difíceis de serem acessados, porque moram lá no cérebro límbico (emocional) e, em geral, estão relacionados a experiências negativas do passado.
2. Se “afaste” um pouco do problema
Quando estiver com dificuldades de resolver algo, vá fazer outras coisas e depois volte. Parece simples, mas isso muda seu estado emocional e o estimula a pensar em diferentes possibilidades.
3. Desenvolva a empatia
Já ouviu a expressão “gentileza gera gentileza”? Ela resume bem como é possível ensinar a empatia e disseminá-la no dia a dia. Assim, além de estar contribuindo para a construção de uma sociedade justa e igualitária, a sua marca atrai mais talentos e, ainda, consegue impactar positivamente o cliente durante a experiência.
Observe a linguagem corporal das pessoas quando estiverem se comunicando. Pergunte como estão se sentindo e dê espaço para elas falarem sobre suas emoções. Muitas vezes o problema não está na mensagem, mas na maneira de dizer.
4. Seja positivo
Muitas vezes nos questionamos o porquê de as coisas não estarem dando tão certo em nossas vidas e, com isso, acabamos nos auto sabotando. Esse tipo de comportamento acaba se tornando uma bola de neve, pois começamos a reclamar de tudo em nossa volta, fazendo do nosso dia a dia uma maré de negatividade. Além de só atrair energias ruins. Para romper esse ciclo, aprenda a ver o lado bom das situações e, quando cometer um erro, reflita sobre o aprendizado e como fazer diferente da próxima vez.
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Você acredita ter essa mentalidade?