O contingente da população desocupada já passa de 14 milhões no país, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, 2021 apresenta perspectivas de reaquecimento do mercado de trabalho. Quer saber mais? Então, continue lendo!
Toda ação tem uma reação
De acordo com o último levantamento da Fundação Getúlio Vargas, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 0,4 ponto em novembro de 2020 e ficou em 84,5. Esse foi o primeiro recuo do indicador, após seis altas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp subiu 3,2 - atingindo 83,8.
Segundo o professor de contabilidade e gestão financeira da IBE, conveniada FGV, Diego Barbieri, de Laranjal Paulista (SP), o objetivo é tentar prever os principais movimentos do mercado, somando dados sobre a expectativa do brasileiro. “Dessa forma, leva-se em conta a situação econômica local, a conjuntura das famílias, o cenário do emprego e intenção de gastos. Com esse número é possível tentar prever o aumento ou redução de vagas”, explica.
Para ele, o aumento do indicador mostra a crença do brasileiro por uma melhora no contexto econômico. “Essa esfera é auto-realizável. Quando há uma expectativa de evolução, as pessoas tendem a gastar mais, injetando mais dinheiro no comércio. Contudo, o contrário também ocorre. Em momentos de tensão e instabilidade, compramos menos, contribuindo para a recessão”, avalia Barbieri.
Outro indicador avaliado pelos professores é o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD). Ele subiu 3,2 pontos, chegando a 99,6- o maior nível desde maio de 2020. O ICD é um dado com sinal semelhante ao da taxa de desemprego. Ou seja, quanto maior o número, pior o resultado.
Além disso, conforme o professor, os dois elementos devem ser analisados em conjunto. Enquanto o primeiro (IAEmp) é uma informação de sentimento e sensação, o segundo (ICD) é um elemento consciente. “Um diz o pensamento e outro o fato”, finaliza Barbieri.
Busque conhecimento!
Nesse contexto, 67% dos empreendimentos estão aspirantes a retomar integralmente as colocações congeladas, conforme o levantamento Spring Professional. Por isso, seguem buscando candidatos e avançando nas etapas iniciais de seleção. Todavia, estamos atravessando um dos momentos mais frágeis do século. Por isso, é essencial a colaboração dos dois lados: as instituições acelerarem seus esforços de transformação digital e capacitarem seu time. Já os cooperadores potencializarem seus conhecimentos e entregas.
Dadas as circunstâncias, as organizações estão exigindo mais dos aspirantes. Para o coach e mentor de liderança e carreira, Jorge Penillo, de Cotia (SP), além de solicitarem os hard skills (maestrias técnicas da atividade) e os soft skills (aptidões comportamentais como inteligência emocional, resiliência, e adaptação a mudanças), agora as companhias estão requerendo uma nova cognição: a digital.
Essa requisição começa já nos processos seletivos – é comum, por exemplo, as vagas pedirem um vídeo de apresentação ou a participação em dinâmicas digitais. “A maior parte das instituições se tornaram globais por causa da pandemia, por isso, compreender o universo on-line se tornou essencial para qualquer carreira e cargo”, explica Jorge.
Portanto, procure sempre ir além do senso comum. Quando desenvolvemos o pensamento e a criatividade, abrimos as portas para a inovação. Assim, criamos, resolvemos, conectamos histórias e princípios e solucionamos problemas. Ou seja, entregamos mais para a corporação.
Grandes interesses apontam novos caminhos a seguir, então, mantenha-se informado. Para isso, continue acompanhando nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e contamos com a participação de diferentes especialistas. Assim, você destaca seu negócio em meio ao mundo corporativo. Conte com o Nube!
Você acredita na retomada do mercado?