Nos últimos meses, novos critérios foram utilizados na hora de avaliar se vale a pena sair do emprego atual para um novo ou até mesmo iniciar uma nova jornada. Mudanças nas relações trabalhistas, cortes salariais, os altos e baixos de algumas áreas são fatores de influência para oportunidades daqui para a frente.
Nesse sentido, especialistas em carreiras, facilities e benefícios, apontam quatro razões motivadoras nesse processo de escolha e procura de uma vaga. Veja:
1. Flexibilidade
Ter um emprego flexível sempre foi o sonho de qualquer colaborador, mas, agora, pode se tornar realidade. Isso porque já existem companhias oferecendo rotinas maleáveis e menos intensas. Um exemplo disso é o gestor priorizar mais as entregas do time ao invés do horário cumprido.
Para a CEO da John Richard, Pamela Paz, a versatilidade é uma palavra-chave no mundo corporativo no pós-quarentena. “O funcionário pode adotar como critério na busca por uma vaga, a chance de fazer o home office, espaços flexíveis e fornecimento de equipamentos ergonômicos, por exemplo. Isso é perceptível até mesmo por grande parte das organizações em adaptação dessa estrutura para 2021”, analisa.
2. Saúde e qualidade de vida
Diante da pandemia, a saúde se tornou prioridade. Com isso, os modelos laborais e as necessidades pessoais também mudaram. De acordo com o gerente de remuneração da Carreira Muller, João Resch, a crise levou os indivíduos a priorizarem questões mais básicas antes de pensar em trocar de emprego, por exemplo, e isso pode pesar muito mais na decisão em relação a outros motivos como salário e plano de carreira. “Quando somos expostos a momentos difíceis, naturalmente nos voltamos aos fatores essenciais, tais como bem-estar, saúde e família”, afirma.
3. Plano de benefícios
Nesse sentido, diferentes benefícios e incentivos podem surgir no futuro, principalmente olhando o novo viés no universo dos negócios. Sendo assim, um plano de vantagens e incentivos também é determinante. Para o especialista em benefícios na Bematize, Ronn Gabay, esse pode ser um pacote recheado com diversas opções como academia, pets, cabeleireiro e até mesmo com a personalização do teletrabalho.
Segundo ele, essa é uma tendência e será muito usada para reter talentos. “Logo, as instituições devem repensar a sua gestão de benfeitorias para acompanhar essa onda e conquistar os melhores candidatos”, explica Gabay.
4. Possibilidade de carreira à curto prazo
Os jovens, entre 24 e 35 anos, exigem ascensão de carreira e um programa de cargos a curto prazo. Conforme estudo realizado pela Carreira Muller, em boa parte das marcas pesquisadas, “assumir uma função superior” leva as pessoas a deixarem a entidade. Por isso, lembre-se: “para entregar alta performance, encontrar seu propósito e crescer profissionalmente, é importante estar bem resolvido antes de considerar as propostas de remuneração, auxílios e carreira. Assim, não se troca o certo pelo duvidoso”, finaliza Resch.
Estar em um lugar feliz tem ficado muito em discussão nos últimos anos. O pensamento começou com as startups e a cada dia mais é disseminado. Isso acontece porque o ambiente laboral é cooperativo, estimulante e acolhedor. Dessa forma, o staff se sente mais motivado e engajado, colaborando para melhores resultados.
Portanto, o autoconhecimento é a palavra-chave. Logo, explore as oportunidades e mantenha-se sempre atento e informado. Então, acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diários com a participação de grandes especialistas. Vamos evoluir juntos.
Quais são suas prioridades em uma vaga ou cargo?