No início do ano, uma pesquisa feita pelo LinkedIn revelou quais são as 15 profissões do futuro. Entre as primeiras posições, destacaram-se as funções relacionadas à área de tecnologia e engenharia. No topo das colocações, está a posição de especialista em inteligência artificial. Entretanto, como ficam as profissões existentes? Vão desaparecer? Para Susanne Andrade, especialista em desenvolvimento humano, os profissionais do futuro precisarão ficar de olho nas novidades e necessidades do mercado. Saiba mais!
Inovação é a palavra-chave
“Haverá espaço para aqueles dispostos a inovar em suas carreiras. Hoje, a maior revolução corresponde a desenvolver as soft skills, ou seja, habilidades não técnicas como empatia, criatividade, colaboração, inteligência emocional, diferencial no novo mundo trabalhista e ágil”, conta.
Como a Geração Z enxerga o cenário
Essa percepção sobre oportunidades inéditas também atinge o público jovem. Segundo uma pesquisa do Nube feita com mais de 2 mil participantes, 35% dos mais novos preveem um mercado cada vez mais competitivo. Outros 31% veem novos desafios e oportunidades no universo empresarial.
Qual o seu plano para o futuro?
Nesse sentido, pensar em uma especialização pode ser um bom caminho. De acordo com outro estudo, esse é o plano de 38,6% dos jovens, enquanto outros 27,7% só pensam em conquistar uma vaga dentro de uma corporação grande.
Maria Carvalho é psicóloga, em Campinas. Ela está se planejando para começar sua pós-graduação em gestão de pessoas a partir de 2021, justamente para acompanhar de maneira assertiva as transformações do mundo organizacional. “A gente precisa se preocupar com os próximos anos, principalmente analisando o legado deixado por essa pandemia. Muitos processos irão mudar, outras demandas vão surgir e é crucial ficar antenada a isso”, compartilha.
Não dá para prever tudo
Apesar da pesquisa do LinkedIn apontar as atuações consideradas como tendências para os próximos anos, a especialista frisa: novas ocupações irão surgir. “Muitas das colocações disponíveis daqui cinco a dez anos ainda não existem. Então, não temos como prever e dizer quais serão elas com precisão”.
Protagonismo é essencial
Mesmo com as áreas citadas em evidência, Susanne salienta como o trabalhador será o responsável por definir seu próprio futuro. “É preciso assumir o protagonismo e entender qual é o seu propósito. Identificando isso, essa pessoa vai conseguir trilhar sua caminhada de acordo com o almejado”.
Em momentos de crise mundial, a especialista aconselha a proatividade. “O profissional precisa entrar em contato com o seu líder para saber como pode colaborar dentro desse caos e mostrar a cara. Ofereça ajuda, o momento atual é muito propício para nos reinventarmos”, conclui.
Portanto, invista nas suas capacidades comportamentais e em seus conhecimentos. Assim, você sai na frente da concorrência. Você está fazendo isso ou esperando ser cobrado a tomar uma atitude? O Nube torce por você!