A revolução tecnológica tem transformado diversos aspectos do dia a dia das pessoas, incluindo o modo como se relacionam, consomem e produzem. Com isso, diante dos quase três meses de quarentena, a Internet e outras inovações permitiram a flexibilidade nas relação de trabalho. Isso provocou diferentes impactos nas organizações.
Reinvenção laboral
Segundo o levantamento da Citrix - empresa de tecnologia, até o fim de 2020, aproximadamente 90% das corporações brasileiras oferecerão modalidades de atuação a distância. O Ibope mostra o aumento do número de funcionários remotos, nos últimos três anos, pelo menos em parte da jornada de trabalho.
Nesse sentido, as transformações atingem contratantes e contratados, principalmente, em relação às ferramentas laborais e a interação entre o público interno. Além disso, nem todos os profissionais se adaptam ao home office, ressalta a gerente do time de recursos humanos do Olist, Daiane Peretti.
Em vista disso, surge uma nova alternativa, a de times distribuídos. Ou seja, a adoção do modelo remoto e do presencial. "Trabalhar com equipes distribuídas é desafiador, pois é necessário garantir a fluidez da comunicação tanto para quem está perto como longe. Logo, todos devem receber a mesma informação. Além do mais, é preciso respeitar as formas de concentração de cada um: algumas preferem ficar em casa, outras em um coworking ou no escritório (para interagir a todo momento, gerando insights e próximo aos colegas)", comenta a gestora.
Na prática
Assim, empresas como o Olist (startup entre os maiores marketplaces do Brasil) passaram a investir nessa categoria inovadora, física e a distância. Dessa forma, dispõem do auxílio-mudança aos colaboradores. Isso é, uma quantia em dinheiro para realocar o funcionário de outra região para o escritório, se ele desejar. Na startup, essa opção está disponível para times de desenvolvimento de software e cargos de gestão. "Estamos crescendo de forma acelerada e isso só é possível com o auxílio dos diversos talentos espalhados pelo país", afirma o CTO do Olist, Cristian Medeiros.
A companhia operava somente em home based e, a partir de 2015, passou a atuar presencialmente também. "Com o amadurecimento do negócio, sentimos a necessidade de construir um nível mais próximo de relacionamento entre nossos times. Então, enquanto os presenciais conseguem elaborar soluções de forma criativa juntos, os remotos dão um foco em produtividade bem mais elevado. Dessa maneira, podemos usufruir de um conjunto mútuo de benefícios", complementa o CTO.
Por isso, independentemente da direção se reinventar é a melhor forma de sobreviver à crise. Inclusive, as organizações deverão buscar novas formas de atrair e reter os melhores talentos. Nesse processo, se os valores da instituição não estiverem integrados ao DNA empresarial, será impossível ter uma equipe resiliente. Ou seja, a cultura organizacional é determinante para um alinhamento entre a essência da entidade e seu staff. Logo, é preciso rever e reforçar as crenças, bem como, ampliar os modelos de relacionamento e confiança.
A liderança tem um papel decisivo para manter a produtividade, a motivação e os resultados e isso independe da modalidade. O equilíbrio dos dirigentes pode permitir passar por esse momento com as melhores condições.
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