Está se sentindo trabalhando mais em casa em relação ao escritório? E se acrescentarmos um ambiente de lockdown exigindo muito mais de você? Diante dessas situações é possível perceber nos líderes suas habilidades. Então, esse é o momento para reforçar as melhores práticas para atividades remotas.
Gestão empática é sinônimo de sucesso
Enfrentar uma quarentena e suas consequências econômicas exigem diferentes combates. Enquanto as empresas lutam para garantir a continuidade dos negócios durante o surto, uma liderança competente “batalha” duro para manter os empreendimentos avançando e emergindo fortemente.
Um bom dirigente deve utilizar de todos os recursos disponíveis, encontrando maneiras criativas de apoiar as pessoas e comunidades ao entorno. “Liderar é fazer parte de um grupo. Ou seja, muito além de “ter” liderados. Perceber exemplos, reconhecer atitudes, obter resultados, guiar uma organização por valores. Caminhar entre escolhas, acertos e aprendizados”, explica o fundador e CEO da ISAT, Dorian Lacerda Guimarães.
Com a desaceleração forçada pela crise, os gestores devem reservar um tempo para refletir não apenas sobre as transações feitas, mas como elas são realizadas. “Você deve fazer perguntas a si mesmo como seus processos podem ser fortalecidos ou se é hora de avaliar um novo modelo laboral. Logo, reavaliar como as coisas estão sendo realizadas e pensar além do curto prazo. Com isso, tentar coisas novas e ter visão estratégica”, comenta a psicóloga e sócia da Odgers Berndtson Brasil, Daniela Mindlin Tessler.
Em vista disso, Guimarães compartilhou suas experiências práticas como líder na ISAT, sobre a coordenação do time em tempos de home office. Veja:
Conhecer seu território - compreender mais o liderado e seu momento.
Trocar o estilo de liderança - substituir o controle do ambiente pelo empoderamento das pessoas.
Uso de webconferências com imagem - na comunicação on-line prefira a face a face, pois ela gera conexão entre as partes. Ou seja, olhar para a câmera como se estivesse em frente para o outro. Assim, procure encontrar a linguagem adequada com seu colaborador (auditivo, cinestésico, visual), da mesma forma como indicado no presencial.
Disciplina e gestão do tempo - em respeito à agenda, reuniões claras e objetivas, com tempo pré-definido, nos torna mais formais.
Clareza - em especial sobre expectativas, seja com palavras e referências, tenha o follow up.
Reconhecer e elogiar conquistas - independentemente de ser por uma mensagem, uma nota ou um post no grupo da empresa, elogie.
Fornecer feedback - atualmente, on-line, dê o retorno sobre os comportamentos digitais e seus impactos. “Aqui eu ainda estou avaliando como fazer, buscando uma forma”, comenta o CEO.
Informalidade remota - troque tomar um café no escritório por um momento de descontração virtual. Claro, tudo no seu devido momento.
Use ambientes colaborativos - para alguns já é uma prática, pois permite trocar de informação em tempo real.
Confiança - renovar a confiabilidade todo dia com perspectivas do “novo normal”.
Ficar em casa não é uma opção, é uma necessidade. “Essa realidade é global, hoje, afirma-se: 1/3 da população mundial está na situação de lockdown (quarentena). Apesar de tudo, vivemos na era digital com mais de 50% da população conectada à Internet. Sendo assim, o aprendizado é rápido devido à geração e atualização da informação exponencial e instantânea”, complementa o líder.
Portanto, será determinante as corporações acelerarem os esforços em transformação digital e capacitar os responsáveis em competências on-line, incluindo a gestão remota com assertividade e alto desempenho. Isso, sem abdicar das aptidões humanas e pessoais.
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