Nesse cenário de incertezas, o pior inimigo não é o isolamento, mas o medo do futuro. A economia está abalada, as finanças pessoais também e os trabalhos são incertos. Contudo, “a questão não é o amanhã, mas quem nos tornaremos após essa grande turbulência: indivíduos mais centrados na própria sobrevivência ou mais solidários e simples?”, avalia o professor e psiquiatra Roberto Aylmer, especialista em liderança e gestão estratégica de pessoas.
Assim, se os valores da marca não estiverem integrados ao DNA da empresa, será impossível ter uma equipe resiliente. Ou seja, a cultura organizacional é fundamental para um alinhamento entre a essência da instituição e seus colaboradores. Logo, é preciso rever ou reforçar as crenças e também ampliar os modelos de relacionamento e confiança.
Afinal, o que é resiliência?
A resiliência é a sabedoria de enfrentar os problemas, se adaptar a mudanças e resistir à pressão. Então, moldando à linguagem empresarial significa ter autocontrole emocional para não ficar abalado diante de episódios estressantes. Isso é, manter os princípios institucionais e o foco para tomar decisões assertivas.
Estimulando a resiliência
Em vista disso, o VP de serviço global e entrega de suporte da Rimini Street, Craig Mackereth, destacou algumas dicas para estimular a resiliência entre o time. Veja:
Pense em habilidades em comum - considere as aptidões dentro do grupo e também as mais genéricas. Com isso, desenvolva uma matriz de competências combinada às necessidades dos clientes, isso auxiliará a identificar possíveis lacunas. É preciso deixar claro: repassar a alguém um problema ou qualquer tarefa não é “largar a caneta”, mas, sim, a transferência do bastão em uma corrida de revezamento. Isso é trabalho em equipe e a superação de obstáculos em conjunto.
Mantenha a comunicação sempre ativa - uma abordagem padrão para reuniões corporativas, as quais só o líder fala e tem opinião, não passa de uma manutenção do status quo. Para um quadro de funcionários fortes e alinhados é preciso ter um relacionamento direto e ativo. Dessa maneira, cria-se uma cultura positiva naturalmente e com membros engajados.
Saiba lidar com a adversidade - treinar o grupo nas soft skills necessárias para lidar com situações de tensão também é essencial. No momento, enfrentamos desafios sem precedentes em escala global, mas isso se aplica do mesmo modo a eventualidades de nível regional ou local. Por isso, é determinante conquistar um comportamento colaborativo, principalmente em atuação remota.
Dessa forma, “estimule os cooperadores a falarem abertamente durante as reuniões e conferências. Bem como, comentaram sobre as circunstâncias atuais da vizinhança, comunidade ou país. Assim, todos enfrentarão as adversidades com compaixão e empatia juntos”, explica Mackereth.
As experiências são o novo produto nesse mundo super conectado. Por isso, as aspiradas vivências devem começar de dentro, com o staff. Só assim, existe um verdadeiro valor da marca, porque quem faz acontecer é o primeiro a acreditar. Desse jeito, a energia transcende aos espectadores e os impacta.
Portanto, é vital ter empenho e persistência. O dirigente precisa ter ampla visão para implantar uma gestão sistêmica. Muito além de cobrar resultados, é necessário ter a sensibilidade de entender os limites de cada indivíduo. Afinal, são seres humanos.
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