Já parou para pensar sobre quantas mulheres você conhece e ocupam cargos de liderança? E quantas delas lideram alguma área ligada à tecnologia? Imaginando sua resposta, fica claro a resistência do mercado em abraçar o potencial feminino nos diversos ambientes de trabalho. Então, vale ficar atento aos dados!
O Brasil está acima da média global em relação ao gênero em cargos de chefia. No entanto, os números não são ideiais e igualitários. Vemos isso no estudo realizado pela consultoria Talenses, em parceria com o Insper, no qual apenas 19% das posições de dirigência são ocupadas por esse público.
A Harvard Business Review também afirma, uma vez na posição de gestora, ela precisa lidar com questões culturais e comportamentais. Tudo isso em relação ao esperado do comportamento delas.
Visto isso, a gerente da Assine Bem - plataforma de gestão de documentos e assinatura digital - Paula Sino, comenta: “o nosso maior desafio é sermos vistas e respeitadas como profissionais. Além disso, é necessário ‘quebrar os rótulos’. Veja, diariamente falo com empresas para negociar parcerias e vender o nosso serviço. É muito comum eu ser questionada sobre quem é o meu chefe ou o cara, o qual, toma as decisões”, explica.
O sucesso da liderança feminina
Assim, muitas companhias estão perdendo tempo e dinheiro por estarem presas a pensamentos retrógrados. Segundo o relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da ONU - realizado em 70 países - a presença feminina em direções é um dos fatores mais contribuintes para o maior desempenho e lucratividade. Isso porque, elas são mais empáticas e flexíveis, bem como, mais persuasivas e dispostas a assumir riscos.
Nesse sentido, a força delas é sinônimo de aumento do potencial criativo, empático e inovador. Além de quebrar barreiras históricas, novas fronteiras também estão sendo superadas. Isso é resultante da ampla visão de diversidade, compreensão da pluralidade e inclusão levada por elas.
Para a Senior Marketing Manager na CI&T, Natália Magalhães, corporações com grande número de mulheres na gestão vão além do discurso. “De fato, valorizam talentos, dedicação e engajamento independentemente de qualquer questão individual, como gênero, raça, crença ou limitação física”, explica Natália.
Portanto, “para reverter esse cenário, precisamos nos qualificar e continuar compartilhando nossas histórias de sucesso e lutas diárias. Agindo dessa maneira, outras serão positivamente impactadas a não desistir”, complementa Paula.
Logo, se todos deixarem de lado seus preconceitos e se respeitarem, as relações serão mais concisas e amistosas. Conte sempre com o Nube!