Em 2019, 25% das aberturas de empresas foram feitas por mulheres. O dado divulgado pela consultoria Deloitte no estudo Women in The Boardroom (Mulheres na sala de reuniões) ilustra o cenário do empreendedorismo feminino. Rompendo barreiras e em constante desenvolvimento, elas têm mudado o mercado de trabalho. Conheça algumas histórias inspiradoras.
Novos caminhos!
Uma das premissas da criação de um novo serviço é perceber as necessidades da sociedade e de possíveis clientes. Dessa forma, a mineira Melina Alves, 38, encontrou seu espaço como empreendedora. Formada em publicidade e propaganda e após uma longa trajetória trabalhando em agências com Marketing Digital, enxergou uma carência no setor como uma oportunidade. “Eu me especializei em UX (User Experience) quando não havia profissionais qualificados. Logo, fiz as contas e resolvi apostar em dar voz e independência à comunicação.”
Melina junto a uma “rede de inteligência coletiva” fundou a DUXcoworkers, primeira agência de UX (User Experience) do Brasil voltada para projetos no ramo da experiência do usuário atuando tanto para grandes marcas, startups e novas organizações.
Para a publicitária, é importante observar os interesses e deficiências do campo de atuação e estimular a autoconfiança: “existe um mundo em busca de inovação e não quer se prender aos antigos rótulos. Converse naturalmente, aprenda incessantemente, seja inteligente e empático nas suas colocações. Comunique-se com clareza, respire, exponha seu conhecimento. Todos nós procuramos relações de transparência, confiança e ética.”
Descubra seus talentos!
Giordania Tavares, 42, queria trabalhar na área de seus sonhos. Por isso, decidiu se tornar protagonista de sua carreira: “sempre gostei de me dedicar no setor administrativo, assim, ficou mais fácil ter acesso a todas as etapas da corporação e despertar a vontade pela gestão.” Iniciou sua vida profissional atuando com finanças e tributação e, após acumular anos de experiência, notou como lidava bem com liderança. Atualmente, dirige a Rayflex, companhia de portas rápidas e automáticas.
Para ela, no entanto, empreender requer preparo e cuidado: “o desafio é contínuo, pois vivemos sucessivas mudanças e precisamos estar todo o tempo atentos a esses movimentos. Assim, conseguimos gerar novas estratégias. O grande obstáculo pessoal é contribuir com vários grupos, de diferentes idades, regiões e costumes. É necessário estar bem próxima a eles para entendê-los melhor.”
Apesar da posição de Giordania, a realidade das mulheres em cargos de liderança no Brasil ainda é retrato de uma sociedade desigual. De acordo com o estudo Women in The Boardroom (Mulheres na sala de reuniões), elas ocupam apenas 8,6% de postos de chefia e menos de 1% delas são CEOs de grandes companhias. Realidades como sexismo e assédio persistem em muitas dinâmicas corporativas. A diretora executiva afirma: “no dia a dia, fora da empresa, algumas vezes surge algum preconceito implícito de machismo." Porém, ela procura orientar sua equipe para não perpetuar esse tipo de atitude e manter o respeito pelas outras colaboradoras.
Se você já identificou seu talento e a atividade de seu interesse, o conselho de Giordania é: “vá em frente! Tenha muita dedicação, foco, estude e não desista no primeiro problema. Eu acredito no sucesso da mulher no mundo empresarial.”
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