Um drama dos gestores de recursos humanos é o grande número de colaboradores afastados e assim, o alto número de turnover. Se a sua empresa também sofre com esses problemas, vale ficar atento às nossas dicas!
O último Anuário do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), sobre Acidentes do Trabalho, apontou o número de pessoas afastadas do emprego. O total chegou a 16.381 mil funcionários! Já se perguntou a razão disso?
Como um dos motivos, podemos observar os transtornos mentais e emocionais. Assim, nos últimos dez anos, segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, a concessão de auxílio-doença acidentário devido a tais males aumentou em quase 20 vezes.
Visto isso, pesquisas ligam esses distúrbios intelectuais a diversas fontes, como o excesso de estímulos, por exemplo. Um resultado dessa era da hiperconectividade, na qual as pessoas estão sendo atingidas por informações em massa por meio de e-mails, alertas de compromisso, notícias em tempo real e mensagens e ligações incessantes.
Como começar a reversão dessa condição social?
Segundo a Mercer Marsh Benefícios 2019, 46% das empresas participantes da pesquisa já realizam alguma ação focada na saúde mental. Assim como, em 44% delas já existe um coordenador responsável pela promoção de iniciativas a respeito.
Tatiana Pimenta é idealizadora de uma plataforma na qual se correlacionam psicólogos e pacientes de forma direta. Ela é uma das precursoras e atualmente lidera o mercado de saúde digital no Brasil. Com grande experiência, a empresária alerta sobre o poder transformador da escuta empática para a reversão do quadro, em cinco pontos:
1. Employer Branding
O bem-estar intelectual do contratados importa e pode impactar a imagem da marca. A reputação da mesma é explorada por cerca de 75% dos candidatos, antes de começar o processo seletivo, revelou uma pesquisa conduzida pelo Linkedin. Um bom exemplo prático é a Resultados Digitais, a empresa entendeu as necessidades internas e passou a oferecer psicoterapia para o time. A atitude contribuiu para a conquista de estar na lista de Top Companies em 2019, as melhores companhias para trabalhar, organizada pela rede social profissional.
Júlia Fantini de Santa Catarina, integrante do time da RD, comentou a notável mudança do ambiente profissional em relação a essa iniciativa. “O impacto começa pela pessoa em si, fazendo a terapia e pulveriza-se para todos os espaços onde ela está”, explica Júlia. Assim, “estar em um local preocupado com seu bem-estar integral, promotor de conversas difíceis e estimulador do seu desenvolvimento pessoal, abre ainda mais espaço para o sentimento de participação e valor em estar ali dentro”.
2. Desenvolvimento de habilidades de liderança
“Tenho visto diversas organizações perdendo líderes de alta performance por burnout. Muitas vezes, há o investimento durante anos em treinamento e este dirigente simplesmente vai embora em função do adoecimento”, expõe Tatiana.
Logo, é primordial desenvolver sua equipe para avançar a posições de liderança e, assim, potencializar as metas da corporação. O sucesso se torna pura consequência e observamos isso no relatório da Gallup, State of the American Manager: Analytics and Advice for Leaders. Esse, expõe detalhadamente, gerências responsáveis por 70% do engajamento do público interno.
3. Diminuição de custos com contratação
As desordens cognitivas são a terceira maior causa de egresso do trabalho. Desse modo, é imprescindível ter foco na diminuição dos índices de afastamento e turnover. Visto, um levantamento feito pelo Linkedin em conjunto da Price Waterhouse Coopers Auditores, revelou o desperdício de 19,8 bilhões de dólares por ano em contratações ruins. Além disso, a perda em produtividade chega a 130 bilhões de dólares.
4. Funcionários mais produtivos
De acordo com a Universidade de Warwick, no Reino Unido, contratados felizes são 12% mais produtivos. Também, três vezes mais criativos e 37% superiores em vendas, como mostra pesquisa concluída pela Universidade da Califórnia. Então, vale ressaltar a importância da continuidade nos processos, como momentos de lazer e ambientes de descompressão.
A colaboradora Júlia é a prova disso. “Fico realizada me vendo parte de uma empresa pioneira nisso. Tenho ainda mais vontade de ver a RD crescendo e impactando mais e mais carreiras e clientes”, relata. Quanto a iniciativa e os resultados da ação, ela comenta, “quando estamos em terapia somos versões mais conscientes de nós mesmos - mais produtivos, mais livres, mais criativos. Tudo se conecta e impacta na qualidade do nosso trabalho, invariavelmente o cliente vai sentir isso porque somos nós - cada um de nós - quem fazemos o negócio girar”.
5. Aumento dos níveis de inteligência emocional
A terapia em questão pode auxiliar no desenvolvimento da inteligência emocional, uma habilidade muito requerida pelo mercado. Trata-se da capacidade de conviver de maneira equilibrada, logo, um clima social saudável para o empreendimento.
Além de todos os benefícios para os negócios, a atitude torna a profissão mais promissora e insere mais mulheres no mercado de trabalho. Por quê? Pois segundo relatório final feito entre o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Dieese, do total de psicólogos e psicólogas ocupados no Brasil, a imensa maioria (90,0%) era feminina.
Ou seja, a saúde é a chave para o sucesso da carreira ou empreendimento. O Nube te apoia nessa missão!