Observamos um mercado competitivo, no qual conquistar uma oportunidade é um desafio para muitos. Com isso, é comum alguns candidatos, por não analisarem os detalhes da vaga, acabarem desistindo dessa disputa. Segundo pesquisa do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, com 23.822 jovens de 15 a 28 anos, a maioria tem preocupação com questões sociais e 50,01% escolheram: “histórico de discriminação e preconceito”.
Para Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube, para discutirmos o tema, temos de observar os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para notarmos a variedade do povo brasileiro. De acordo com as estatísticas, temos 56% da população autodeclarada negra, mais da metade mulheres e quase 10% homossexual. “É considerado pelos jovens, o quanto a organização se importa em promover essa diversidade. Qualquer sinal de segregação é um desrespeito pessoal com o candidato”, enfatiza.
Além dessa questão, o envolvimento com casos de corrupção são decisivos para 20/81% dos estudantes desistirem do processo. Os escândalos no país interferem diretamente no posicionamento das pessoas, inclusive, das organizações, as quais não toleram mais esses acontecimentos. “Essa percepção era algo muito velada e havia muitas dúvidas. “A implementação de áreas de compliance, canais de denúncia e maior disseminação das informações, mudaram esse cenário”, explica.
Outro ponto de abandono é a falta de um plano de carreira. Segundo Fernandes, 9,89% dos participantes representam uma geração com muita vontade de crescer, novas ideias, gosto por desafios e desejo de evolução. “Os mais novos querem ficar em um local, no qual possam aprender algo e se desenvolverem como pessoas”, indica o analista. Além disso, 9,08% considera “ter tido problemas ambientais” um empecilho para se candidatar a vaga. Afinal, com a pauta de sustentabilidade ganhando força, esse aspecto também não ficaria de fora.
Apesar disso, outra opção chamou atenção no estudo: 16,8% dos respondentes escolheram: “nenhum deles, eu apenas quero uma vaga”. De acordo com o especialista, esse resultado detona um ponto de vista desacreditado de boa parcela da população. A necessidade por uma colocação se sobrepõe à preocupação pelas causas sociais e éticas. Assim, muitos aceitam posições não condizentes com as suas convicções.
Assim, cabe também ao candidato fazer uma pesquisa sobre o local e procurar negócios nos quais ele possa se expressar e ter seus princípios respeitados. Portanto, é essencial estabelecer um processo seletivo levando em consideração o alinhamento dos valores da empresa em relação aos do indivíduo. “Logo de início, a contratação tende a ser mais assertiva”, afirma Fernandes.
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