Com o tempo, naturalmente novas profissões são criadas e outras extintas. Diante do avanço do conhecimento, o fenômeno tem acontecido de maneira cada vez mais rápida. Um relatório produzido pelo Center for the Future of Work aponta para 21 apostas no mundo corporativo da próxima década. Fique por dentro!
Os ofícios do porvir incluem especialmente as atividades ligadas ao high tech, gestão, raciocínio de PC, resolução de problemas e inteligência artificial. Alguns são: engenheiro de reciclagem de dados, designer de personalidade de robôs e de arenas para E-sports. Portanto, é relevante as escolas manterem seus discentes preparados e atualizados segundo as tendências recentes.
Na visão de Alline Ovelar, analista de carreiras do Ibmec, em Brasília (DF), o mais relevante é aceitar e se adaptar à realidade. “A mudança sobre a forma de atuação impacta quem está resistente às transformações ou ainda não consciente dessa necessidade”, afirma.
Disciplinas modernas
Segundo João Lacerda, diretor da editora educacional Mind Makers, as instituições têm percebido essas mudanças e estudam meios de instrução, os quais englobam as necessidades das ocupações futuras. A empresa oferta disciplinas inovadoras como a de Pensamento Computacional para colégios brasileiros. A matéria abrange saberes de algoritmo, abstração, decomposição de dificuldades e identificação de padrões.
“Métodos os quais ensinam linguagens de programação e o desenvolvimento do pensamento computacional fazem o jovem aprender desde cedo a resolver problemas usando a tecnologia a seu favor, seja programando computadores, robôs, dispositivos eletrônicos e Internet das Coisas”, explica Lacerda.
Já com aulas de Empreendedorismo Criativo, oferecidas para estudantes do ensino médio, os alunos compreendem técnicas de gerenciamento de obstáculos e de ideias. Dentro da disciplina, o tema é tratado como uma habilidade a ser aprimorada e não apenas a capacidade de abrir um negócio. Nela, os participantes são estimulados a pensar em soluções criativas com impacto direto na comunidade escolar.
Os educandos aprendem hoje para, nos próximos anos, desempenharem funções as quais muitas vezes ainda não foram inventadas. Desta forma, é decisivo aprontá-los, tornando-os aptos a se aprimorarem e adaptarem ao mercado de trabalho do porvir.