Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, numa tentativa de compreendê-lo, especialmente quando não se tem as mesmas experiências ou semelhanças relativas à aparência e traços da sua personalidade. Apesar da palavra estar cada vez mais conhecida e popular, o Brasil ocupa apenas a 51ª posição num ranking de avaliação dos níveis de compreensão em 63 países.
O estudo foi publicado no Journal of Cross-Cultural Psychology, com coautoria de pesquisadores da Universidade de Chicago e Indiana, nos Estados Unidos. Gisa Azeredo, terapeuta comportamental e coach, atribui isso ao fato da nação estar vivendo um momento muito individualista. “Importa o meu pensamento, sentimento e ver as prioridades do outro é cada vez mais raro”, comenta.
Como desenvolver a habilidade?
Logo, saber como ser empático diante de situações simples do dia a dia pode já não ser uma tarefa fácil. Ainda mais, quando se trata do chefe, do colega de trabalho fofoqueiro, de algum estagiário. Nesses casos, é necessário, em primeiro lugar, entender a afinidade, afirma Gisa. “Devemos refletir sobre o mundo do outro, perceber os seus sentimentos e não simplesmente imaginar quais são eles. A partir daí, é possível ter um diálogo mais verdadeiro”, explica. A sua verdade não é absoluta, mas subjetiva.
Vantagens da ação
Dentre os benefícios proporcionados pela prática constante do sentimento, a especialista destaca a possibilidade de estabelecer uma conexão maior entre si e quem está ao redor. Isso ajuda a ter em mente o fato de também existirem pessoas as quais não compreendem seus meios e anseios. “Tudo isso permite a chance de ter uma vida mais leve e com mais harmonia”, assegura.
Murilo Arruda é CEO da DNA Outplacement. Para ele, prezar pela boa comunicação tem seu papel nos negócios, assim como o planejamento. “Não adianta ter a melhor estratégia de mercado e não manter uma relação amigável com funcionários e outros líderes, por isso o ideal é balancear as partes”, declara.
Segundo José Roberto Marques, coach no Rio de Janeiro, em uma conversa na qual o interlocutor se dispõe a ouvir na essência o próximo, se colocando no lugar dele, sentindo suas sensações, além de não julgar é uma prática superpositiva.
Então, abra um sorriso e veja com outro olhar quem está ao seu lado! Leia nossa matéria: "Pratique a empatia no ambiente de trabalho!" e saiba mais sobre o assunto.