A cada ano, novos talentos ingressam no mercado trazendo renovação de ideias e conceitos diferentes. Com as gerações jovens podemos ver isso claramente. Segundo levantamento realizado pela KPMG, em 20 países, 79% dos entrevistados desejam trabalhar em uma organização com um forte senso de propósito, superando o fator salário.
De acordo com Allan Abranches, head da 3hree Comunicação, com essa visão, as empresas precisam oferecer uma cultura organizacional abraçando questões pessoais e profissionais. “Assim, as pessoas trabalham melhor e ficam motivadas para se desenvolver. Missão, visão e valores são legais, mas nem sempre têm impacto real. É preciso de algo a mais”, explica.
Fazer parte da empresa também é fundamental nesse processo, segundo o especialista. Assim, é papel do líder olhar para sua equipe, entender as dificuldades e indicar caminhos para a resolução dos problemas. “O objetivo é melhorar o ambiente de trabalho de diversas formas e entendendo como cada perfil funciona dentro do time”, pontua.
Para Abranches, as pessoas têm sede de aprendizado e quanto mais você puder ensinar, melhor. Por isso, dar feedbacks e direcionamento é essencial, contudo, é necessário identificar se o propósito do colaboradores está alinhado ao da empresa. “Precisamos entender quem terá futuro na organização e quem busca outras realizações”, pontua.
Paula Sino é supervisora de atendimento e sabe bem disso. Diariamente, busca orientar seu grupo destacando pontos positivos e apresentando como suas atitudes influenciam no serviço no geral. “O jovem de hoje quer se sentir parte do processo e ter sua opinião levada em conta. Apenas cobrar e estabelecer metas sem incluir o colaborador no ‘projeto’ e mostrar o quanto ele é importante para o todo, não traz resultados”, conta.
Para Abranches, o diferencial para o sucesso dos negócios, pode ser algo simples: “tratar pessoas como pessoas”. Olhe para a estrutura de sua corporação e introduza mudanças para o futuro. Conte sempre com o Nube!