Quem nunca se questionou sobre o mundo ao nosso redor? Partindo dessa ideia, temos o ramo da Sociologia, uma área das ciências humanas responsável por estudar a organização da humanidade em sociedade. O curso atraiu 584 pessoas segundo os últimos dados do Censo Inep/MEC, no entanto, apenas 58 pegaram o diploma.
Segundo Dra. Carla Diéguez, diretora acadêmica da Escola de Sociologia e Política, o objetivo da graduação é formar pesquisadores capazes de atuarem nos nichos de opinião, mídia, ciência , sociedade e educação. “O estudante adquire capacidades analísticas para atuar em diversos segmentos, tanto no setor público, quanto no privado”, pontua.
Portanto, segundo a professora, o perfil esperado para os ingressantes é alguém capaz de construir, analisar e compreender a realidade social, a partir de um olhar crítico sobre a mesma. “A questão do questionamento está relacionada a olhar para além do esperado e vivenciado. É problematizar e entender processos, motivações, causas, efeitos e ter uma ampla compreensão do mundo ao redor”, explica.
Passando por disciplinas com fundamentos na construção de pensamento, o aluno estudará antropologia, ciência política, filosofia, língua portuguesa, economia, entre outras. Dessa forma, o leque de oportunidades para atuação é diverso, contemplando diferentes ambientes. Contudo, o grande destaque está no mercado de ensino médio e superior.
Esse é o caso de Flávia Ayres Loschi. Além de atuar nesse nicho, ela já tem experiência no segmento de pesquisa qualitativa. Para ela, sua formação modificou a perspectiva sobre as questões da humanidade, bem como trouxe uma nova visão profissional e educacional. “O primeiro obstáculo é reaprender a olhar para as coisas, isso traz um certo desconforto, mas é um caminho sem volta. Atualmente, levando em consideração a situação de nosso país, é fundamental e desafiador produzir conhecimento em um momento tão conturbado politicamente e socialmente”, conta.
Segundo Flávia, no Brasil ainda falta investimento e maior reconhecimento para pesquisadores, no entanto, isso a motiva a seguir confiante com a carreira escolhida: é a chance de causar uma transformação!
E você? Se identificou com o curso? Conte sempre com as dicas do Nube e boa sorte!