Imagine o seguinte cenário: você escolhe um caminho profissional a ser trilhado e permanece nele por anos, mesmo se sentindo infeliz. Certamente, esse não é o seu sonho, mas é a realidade de muita gente. Fugir da frustração e se manter engajado em sua carreira é fundamental para ter uma boa qualidade de vida.
Carol Palombini é psicóloga e coach de carreira no Rio de Janeiro. Para ela, a motivação é o combustível da produtividade. “Ela é a responsável por fazer você acordar diariamente e trabalhar feliz. Portanto, se falta esse estímulo, o resultado será afetado”, explica.
Familiarizada com o comportamento de quem se mostra insatisfeito, a especialista fala sobre o “modo checklist”. “Criei esse termo porque acho muito ilustrativo para esse tipo de atitude: a pessoa chega no trabalho, identifica as tarefas e entra em ação só para cumprir seu dever. Não há um envolvimento, muito menos tentativa de promover melhorias e inovações”, conta.
Ainda de acordo com a psicóloga, o líder também possui um papel importante nesse quesito. “O gestor deve manter em mente: ele tem o poder de impactar profundamente a vida de uma pessoa, não apenas nesse aspecto, como também no âmbito pessoal de cada membro de seu time”, aponta. “Cada superior terá seu estilo para estimular seus grupos em prol da performance. Por isso, em qualquer ação direcionada à motivação, a ética e a coerência entre discurso e prática devem estar presentes”, continua.
Para Carol, ouvir a equipe, entender quais aspectos desmotivam ou não, é uma poderosa ferramenta na gestão. “É preciso começar com o diagnóstico do staff para entender se há alguma questão desanimadora para a maioria e se ela pode ser eliminada ou compensada com a sua atuação”, explica.
Entretanto, a coach diz: “algumas práticas nunca fazem mal e são sempre bem-vindas, como elogios públicos bem distribuídos, feedforwards construtivos, boa orientação técnica, justiça nas decisões e finalmente, mas não menos importante, respeito”, conclui.
Pedro Lucas estuda jornalismo na Universidade Paulista (Unip), em São Paulo. Antes de iniciar essa graduação, tentou carreira em administração. “Fiquei frustrado por alguns anos na área. Cheguei a me formar, mas não me sentia realizado com minha posição, nem com a perspectiva para o futuro”, relata. O universitário já estagia e afirma: “fiz alguns testes vocacionais e entrei em uma jornada para me conhecer melhor. Agora, sinto estar no caminho certo”, finaliza.
Portanto, vários fatores estão relacionados à satisfação profissional, mas se você é líder, se atentar a essas dicas pode garantir uma equipe de alta performance. Conte sempre com o Nube!