Como nunca, a arte e a cultura se entrelaçam para inspirar e cativar, as exposições assumem um papel fundamental na promoção da criatividade e na celebração da diversidade artística. Dos museus mais renomados às galerias alternativas, uma pluralidade de eventos em todo o mundo destaca o talento humano em suas mais variadas formas. Portanto, venha conferir esta listagem repleta de experiências únicas e inspiradoras.
Vinicius de Moraes: por toda a minha vida | Farol Santander | Porto Alegre, RS
A mostra de Vinicius de Moraes segue um critério cronológico entrelaçado com a variedade das linguagens e dos eventos, permitindo focos específicos capazes de refletir o seu perfil multifacetado. A narrativa temporal é pontuada por saltos, rupturas e fragmentos de memória, acompanhando tanto a evolução de sua obra quanto de sua vida. Um exemplo notável é a atenção dada à sua produção teatral, como “Orfeu da Conceição” e “A Arca de Noé”, este último um marco na literatura infantil brasileira.
Intitulada “Vinicius de Moraes: por toda a minha vida", conta-se com registros, poemas, crônicas, canções, entrevistas, correspondências, depoimentos e fotografias. Destaque para apresentação de documentos originais, como cartas, manuscritos, capas de discos, desenhos e livros, enfatizando o caráter museográfico do acontecimento. Inclusive, transcende o mero registro biográfico, tornando-se também uma celebração da arte e da amizade permeadas durante a vida da personalidade. Clique para mais detalhes!
Rodrigo Sassi: Rizoma | Museu de Arte Moderna de São Paulo | São Paulo, SP
O modernismo, particularmente na arquitetura, adotou princípios funcionais com foco na racionalidade e na utilização de formas geométricas simplificadas. Além, é claro, da incorporação de materiais como o concreto, possibilitando novas abordagens construtivas. Rodrigo Sassi, por sua vez, dialoga com ideias modernistas, mas ao invés de rejeitar o ornamental em favor de uma estética mais limpa, explora novas potencialidades do arranjo.
Em sua exibição recente no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, MG, Sassi atualizou concepções do barroco a partir de uma perspectiva contemporânea, estabelecendo um diálogo entre a Arte Moderna e a Colonial. Referenciando-se nos painéis de Burle Marx e Athos Bulcão, característicos de Rino Levi e Oscar Niemeyer, o artista também investiga as contradições do projeto atual, como a subvalorização do trabalho operário, essencial para qualquer construção. Fique por dentro de tudo aqui!
Sallisa Rosa: topografia da memória | Pinacoteca | São Paulo, SP
Sallisa Rosa expõe sua primeira grande instalação na Galeria Praça, na Pina Contemporânea, composta principalmente por esculturas em cerâmica responsáveis por explorar questões relacionadas à memória, ancestralidade, paisagem e erosão da terra. Inicialmente exibida em dezembro na Collins Park Rotunda, em Miami, representa um mergulho profundo nas raízes e conexões humanas com o solo e o território, utilizando o barro coletado como material central. Em sua prática artística, Sallisa transita entre diversas mídias, como fotografia, vídeo, performance e instalação, buscando explorar a interseção entre a lembrança individual e coletiva.
Em “Topografia da Memória”, ela introduz a noção de “programação da memória”, onde cada escultura é uma expressão única das vivências e recordações da artista. Com mais de 100 peças moldadas à mão, cria uma paisagem imaginária, convidando o público a uma experiência imersiva. As criações , dispostas no chão como estalagmites, e as esféricas penduradas no teto, sugerem uma narrativa na qual abraça tanto a finitude terrena quanto a vastidão cósmica. Saiba mais!
Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak | Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) | Rio de Janeiro, RJ
O renomado fotógrafo japonês Hiromi Nagakura compartilha suas experiências ao acompanhar o filósofo e ativista indígena Ailton Krenak em suas viagens pela Amazônia na década de 1990. Trinta anos depois, suas imagens inéditas para o público brasileiro estão expostas no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). Sob o título “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, oferece uma oportunidade única para os visitantes explorarem a riqueza e diversidade dos povos indígenas retratados.
Após uma temporada em São Paulo, marcando presença no Instituto Tomie Ohtake, a mostra chega ao Rio de Janeiro expandida, com dezenas de novas imagens incorporadas, totalizando agora 160 fotografias. Essa ampliação enriquece ainda mais a construção visual, disponibilizando aos espectadores uma visão abrangente pelo olhar sensível e perspicaz de Nagakura. Achou interessante? Então, visite o site para mais informações!
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