A revolução tecnológica vivida nos últimos anos trouxe para o mercado um novo cenário. A realidade envolve Internet das coisas, IA - inteligência artificial e ferramentas ultramodernas, as quais exigem das pessoas qualificação constante, entendimento especializado e compreensão do todo. Contudo, na prática qual é o real impacto dessas transformações na vida dos profissionais? O que altera no dia a dia? Veja a seguir.
Para acompanhar essas mudanças e atender às demandas da era 4.0, cada um deve ser capaz de incorporar diversas habilidades e atuar em ambientes complexos. Para isso, é fundamental conhecer a si mesmo, identificar aspectos individuais potenciais e ainda os pontos de melhoria.
“É necessário fazer uma autocrítica do seu potencial antes de começar a se especializar em diversas áreas”, explica Patrícia Lisboa, head trainer e hacker comportamental em Belo Horizonte. Assim, fica mais fácil criar um planejamento focado nos objetivos e necessidades de aprimoramento. De acordo com a especialista, será preciso cada vez mais unir talentos, percepções e expertise aos procedimentos e serviços realizados por robôs. “As funções manuais e repetitivas, por exemplo, serão substituídas por IA”, enfatiza.
Para a Abinc - Associação Brasileira de Internet das Coisas, a responsabilidade para essa revolução cabe a todas as áreas de uma corporação e não apenas aos integrantes das equipes de TI ou à presidência. “Todos serão envolvidos para identificar as reais necessidades e viabilidade para a transformação”, afirma o presidente da instituição, Flávio Maeda.
Conforme esboçou o relatório "The Future of Jobs", divulgado no Fórum Econômico Mundial em setembro desse ano, as máquinas desempenharão mais funções, se comparadas aos seres humanos, no mundo do trabalho. Hoje, por exemplo, 71% das jornada corporativa é realizada por indivíduos e 29% pela tecnologia. De acordo com a pesquisa, até 2025, mais da metade das funções será automatizada. Assim, 75 milhões de empregos serão extintos e surgirão 133 milhões de novos postos adaptados ao cenário em questão.
Então, o lado humano precisa ser valorizado de forma individual e coletiva. Competências comportamentais estarão em alta daqui por diante, como empatia, relacionamento interpessoal e comunicação. Além disso, se adaptar a novas carreiras ou mesmo se reinventar em profissões pode fazer a diferença entre o desemprego e o sucesso.
Por isso, abra a mente para o futuro e boa sorte!