A Geração Y diz respeito a todos os nascidos entre meados de 1980 e o final da década de 1990. Ou seja, quem tem hoje de 18 a 35 anos é representante desse grupo. Com um contexto mais tecnológico na criação dessas pessoas, seus hábitos, sonhos e desejos se diferenciam dos antepassados.
Segundo uma pesquisa realizada pela Brookings Institution, os millennials irão representar 75% da força de trabalho até 2025. Para Rodrigo Coppola, gerente de desenvolvimento de negócios da Orange Business Services, quem se insere nesse contexto tem uma característica marcante: a recompensa monetária é valorizada, mas deixa de ser uma prioridade.
“Além de mais práticos e voltados para resultados, quem se enquadra nessa faixa ainda preza por um bom ambiente de trabalho e considera importante saber o papel da empresa na sociedade”. Além disso, de acordo com o gerente, quem tem esse perfil também valoriza a cultura organizacional voltada à transformação digital.
“Um outro levantamento, da Dell & Intel Future-Ready Workforce Study, aponta: 42% dos pertencentes a esse círculo deixariam a organização caso a tecnologia oferecida para trabalhar fosse abaixo da média”, ressalta. Por isso, é necessário proporcionar um local integrado, equilibrado e voltado à transformação tecnológica.
“Ter um workspace mais avançado, não é apenas inserir softwares no dia a dia de um time, e sim mudar toda sua rotina: a maneira como se comunicam e como colaboram”, explica. Ainda para o especialista, é fundamental, também, ouvir o colaborador. “Os gestores precisam ter a consciência da importância dos feedbacks periódicos”, conta.
Danielle Freitas cursa engenharia química na Universidade Estadual de Campinas e estagia na área. Ela interage diretamente com pessoas mais experientes e conta sobre esse convívio. “De forma geral, vejo quem se assemelha a mim com uma visão mais crítica e flexível, lidando bem com mudanças. Quem tem mais vivências, geralmente está focado no seu trabalho e nos procedimentos já conhecidos”, conta.
Justamente por isso, Danielle afirma: “temos muita vontade de fazer acontecer. Somos enérgicos e destemidos. Essas características são propícias à inovação. Ainda falta alinhar as expectativas dos mais novos com as propostas das instituições, mas é notável: as corporações estão ficando mais cientes sobre nosso comportamento”, afirma.
Portanto, com a junção de um espaço para os mais inexperientes se sentirem confortáveis e a promoção de uma liderança humanizada, é possível atingir a alta performance. “Com tudo isso, são garantidas staffs mais motivadas, engajadas e totalmente adaptadas a essa forma de trabalhar”, finaliza Coppola.
O fundamental é buscar maneiras de diversificar seu quadro de colaboradores e ter portas abertas para todas as idades. Com isso, um empreendimento ganha força perante à competitividade. O Nube está com você nessa jornada!