Você se considera competitivo? Perguntamos aos nossos leitores e 45,77% deles escolheram a opção “depende, apenas quando preciso”. Tentar ser o melhor no seu ramo pode ser uma atitude benéfica e traz aprimoramento ao colaborador. Porém, o espírito de disputa excessivo é prejudicial? Saiba mais nesta matéria!
Ygor Miranda, estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro, gosta de concorrer em algumas situações, mas não deixa a característica interferir no produto final. “Hoje, o mercado exige cada vez mais dos funcionários resultados superiores. Porém, é muito relevante saber trabalhar em equipe”, opina.
Cristiane Pereira, analista de RH em São José dos Campos (SP), aprova a postura do jovem. “O aspecto é capaz de atrapalhar as atividades se o profissional não entender o objetivo dele. O líder deve ser claro e exato, dar feedbacks e ser motivador para o time compreender o real valor da competição, sem necessidade de pisar em alguém para ser notado”, afirma. Na visão da especialista, é possível lapidar o fator de maneira positiva. “A rivalidade estimula automaticamente o pensamento, nos tornando mais criativos”, destaca. Além disso, vale seguir as dicas:
Não fique disputando o tempo todo: isso pode ser um tiro no pé, pois afeta a percepção dos outros sobre nós.
Seja transparente: o páreo é saudável se pautado na ética.
Tenha uma interação harmoniosa: seus colegas estão no mesmo barco, logo, é imprudente enxergá-los apenas como adversários.
As organizações devem oferecer educação corporativa e aplicar análise comportamental no colaborador ou candidato. Afinal, as habilidades interpessoais são tão importantes quanto as técnicas.
Desenvolva-se!