Atualmente, é natural ter jovens indecisos sobre sua vida profissional. Afinal, cada geração possui visões bem singulares quando o assunto é carreira. O desafio das organizações é identificar essa questão e se adaptar a quem começa a ingressar no ambiente de trabalho. Acompanhe!
Para Camila Braga, analista financeira e de processos, o conceito de construir uma jornada estável mudou drasticamente. “Os millennials estão em um meio termo de quem tem orgulho de ficar décadas no mesmo emprego e quem é imediatista e se sente mais preparado para o mercado quando realmente não está”, explica.
Essa diferença é ressaltada quando todas elas se encontram em um mesmo ambiente. Afinal, já temos quatro gerações coexistindo no ambiente corporativo e essa convivência é como uma faca de dois gumes: por um lado, causa embates e conflitos de ideias e, por outro, proporciona a troca de experiências.
Segundo Camila, quem antes era motivado a permanecer muitos anos na companhia se depara com a nova juventude, totalmente desapegada por empresas, mas com apreço por ideais e conhecimento. Além deles, ainda há os nascidos a partir de 2000. Eles começam a estagiar, desejam transformar o mundo, tem ânsia por liberdade e inovação.
Para o advogado, João Pedro Pacheco, do Rio de Janeiro, conviver com vários perfis serviu para adquirir conhecimentos e, para isso, é necessário deixar de lado as diferenças. “É preciso um processo de amadurecimento para superar tais comportamentos divergentes e interagir com pessoas mais experientes para ter em quem se espelhar”, conta. Para ele, essa relação pode dar frutos positivos, pois um agrega valor ao outro.
Portanto, essa inclusão pode ser transformadora para o seu negócio. O papel da corporação é, então, democratizar as oportunidades e introduzir os talentos nesse meio empresarial para criar um ambiente propenso ao desenvolvimento de todos. Invista nisso e se surpreenda com os resultados.