Uma pessoa em início de carreira e interessada em ingressar no mercado de trabalho tem como primeira preocupação a elaboração de um currículo. Fica a dúvida se as funções estão claramente descritas, o histórico profissional é adequado para a vaga e todos os cursos extras vão agradar ao contratante. Porém, para uma contratação ocorrer, o selecionador passa por diversas outras questões.
Encontrar mão de obra qualificada é uma das principais dificuldades dos recrutadores. Renata Monteiro é analista de seleção no Nube e conta, muitas vezes, ver problemas básicos, como o bom uso do português, interpretação de textos e raciocínio lógico. “Muitos buscam um segundo idioma como algo importante, imprescindível, e deixam de lado a língua nativa”, ressalta.
Além disso, outra grande tarefa dos recrutadores é encontrar e reter talentos, não apenas com as habilidades necessárias ao exercício da função, mas com atitudes propícias a cultura organizacional e a equipe. Os valores de um indivíduo e, consequentemente, suas ações, se refletem na forma como interage com colegas e clientes e como executa seu trabalho ou toma decisões. “Padrões de comportamento anteriores tendem a se repetir e podem determinar se um candidato é a melhor escolha para a empresa ou não”, afirma Mariane Guerra, vice-presidente de Recursos Humanos Latam da ADP, também com atuação no Rio de Janeiro.
Confira, abaixo, os cinco atos, listados pela especialista, para serem observados no momento de avaliar um profissional:
Incapacidade de trabalhar em equipe: se não há união e respeito entre colegas, os negócios não conseguem ir para frente.
Dificuldade de lidar com ambiguidades: seja no trabalho ou fora dele, pessoas enfrentam rotineiramente situações incertas. Problemas cujas soluções não estão evidentes. Novas demandas, tecnologias, volatilidade da economia. Assim, é fundamental controlar o estresse e ansiedade.
Não reconhecer seus erros: é compreensível se sentir frustrado quando comete algum erro. Pode acontecer com qualquer um. Porém, a situação fica complicada quando o colaborador não reconhece e não se abre ao diálogo para tentar encontrar soluções para o ocorrido. Além de um aprendizado, o reconhecimento de falhas colabora com o crescimento profissional.
Capacidade de aprender a partir das próprias experiências: a maioria de nós é razoavelmente bom em aplicar conhecimentos adquiridos. No entanto, a capacidade de fazer coisas pela primeira vez é uma habilidade e um diferencial.
Falar mal de empregos ou oportunidades anteriores: experiências ruins moldam nossas carreiras e nos motivam a procurar por algo novo, mas elas não devem ser discutidas de maneira a expor uma empresa ou alguém.
A influência de uma ação correta exerce grande diferença no ambiente e no desempenho do grupo. Por isso, fique atento ao contratar um talento para seu time. Conte com o Nube nesse processo!