No último dia 2 de outubro, 5.570 cidades realizaram eleições municipais para renovar seu quadro de vereadores e prefeitos. Dessas, 55 ainda terão segundo turno. Em meio às votações e debate sobre propostas e novos planejamentos, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios, realizou uma pesquisa, com 12.438 jovens de todo o país, para saber: “Qual seu interesse por política atualmente?”. O resultado sinalizou uma nova preocupação e mudança de postura.
O estudo ocorreu entre 12 e 23 de setembro, com pessoas de 15 a 26 anos. Do total, 62,21% apontaram mais entusiasmo com o tema. Desses, 47,81%, ou seja, 5.946 votantes disseram: “Acho muito importante acompanhar”. Os outros 14,4% (1.791) afirmaram: “Gosto, mas evito comentar para não gerar conflitos”. Para Marcelo Cunha, analista de treinamento do Nube, o índice positivo mostra o interesse e a atuação da juventude no cenário político. “A maior parte está ativa, preocupada em acompanhar decisões capazes de definir o futuro. Outros, participam com um pouco mais de resistência, sobretudo pela dificuldade de debater pontos de vista diferentes”, explica. “Afinal, as constantes brigas em redes sociais, desgastes e quebras de relações são os maiores fatores responsáveis por essas desilusões”, conclui o especialista.
Para 19,73% (2.454) dos respondentes, “faltam líderes capazes”. No entanto, é importante ressaltar o fato de cada gestor ter suas capacidades. “Na realidade, se observa uma falta de sensibilidade para eleger as prioridades da sociedade e de investir bem os recursos em projetos voltados aos problemas sociais”, enfatiza Cunha. Assim, para ele, quando as propostas forem pensadas, planejadas e implementadas com o objetivo de atender a população, será possível vislumbrar um cenário melhor.
O demais votantes demonstraram desânimo com a administração atual do Brasil e, reforçaram os dados do Tribunal Superior Eleitoral, cuja soma de votos nulos, brancos e abstenções superou o primeiro ou segundo colocado na disputa para prefeito em 22 capitais. Também chamou atenção o fato de, até junho deste ano, só 40% dos jovens brasileiros, com idade entre 16 e 18 anos, terem se interessado pelo título de eleitor pela primeira vez. Esse índice representa uma queda de 9 pontos percentuais, quando comparado com o mesmo período de 2012.
Assim, 9,24% (1.149) revelaram: “não curto e nunca falo sobre o tema”. Diante dessa postura, é necessário relembrar como o fato de não falar sobre o governo possibilita um ou mais transtornos se alastrarem. “O diálogo, o debate, a busca e a troca de informações permitem a resolução de questões e a conquistas de alternativas consensuais”, garante o analista.
Por fim, 8,83% (1.098), alegaram: “estou desiludido e não acredito mais em ninguém”. Cunha adverte sobre esse tipo de posicionamento. “Embora a corrupção, falta de oportunidades e fracassos sociais gerem mal-estar, esse sentimento não deve acarretar em uma ação de entrega absoluta ou derrota por parte da população”, garante.
Por isso, para o futuro, é fundamental o jovem se apropriar da política, entender como funciona esse recurso, encarregado de estabelecer os direitos e deveres em uma sociedade. “Cada um deve assumir o encargo de procurar informações sobre a atual realidade governamental. É preciso estudar sobre o assunto e manter-se antenado sobre os fatos”.
Portanto, antes de ir às urnas, é tarefa de cada um observar quais são os projetos dos candidatos, suas propostas, qual o histórico pessoal e executivo e conhecer as alianças firmadas. “Avaliar essas variáveis, proporcionará ao eleitor boas condições para decidir seu voto com consciência”, finaliza o especialista.
Serviço: Pesquisa, com mais de 12 mil jovens, revela interesse por política
Indicação de fonte: Marcelo Cunha, analista de treinamento do Nube
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