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Quais são os efeitos das opiniões radicais na política? 

Notícia | 04/07/2016

Em tempos de crise política, as discussões parecem mais acirradas e frequentes. Sobrepor um argumento e sair vencedor de um debate parece questão de honra. No entanto, perder o equilíbrio das ideias pode acabar prejudicando amizades e mesmo vínculos profissionais. Para abordar o tema, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios perguntou: O que você acha da intolerância política no país? O resultado apresenta preocupações da juventude quanto à instabilidade vivida pelo Brasil e aponta reflexões pertinentes para a população e os políticos.
 
Realizada entre os dias 6 e 7 de junho, a pesquisa contou com 6.179 respondentes, de 15 a 26 anos, em todo o território nacional. Para mais da metade deles, a participação popular é a mais enfraquecida perante aos radicalismos corriqueiros nos enfrentamentos hoje assistidos nas ruas e nos meios de comunicação. A opção “Somente prejudica a democracia” foi a primeira colocada, com 54,35% dos votos (3.358). De acordo com o analista de treinamento do Nube, Marcelo Lopes Cunha, de fato os conflitos exaltados podem ter um impacto pontual na sociedade. “As pessoas tendem a ficar amedrontadas quando percebem a chance de embates se transformarem em brigas ou até mesmo em violência. Com isso, se distanciam das ruas e perdem o apreço pelo entendimento do governo como um todo”. No entanto, faz o alerta: “embora não seja o assunto preferido de todos, é necessário falarmos a respeito, pois o tópico pode ser abordado em situações importantes para os estudantes, como redações de vestibulares ou mesmo em processos seletivos”.
 
Na sequência, um posicionamento forte foi adotado por 26,75% (1.653) dos participantes. Para eles, a culpa da intolerância “tem origem na própria postura entre os políticos”. Segundo o especialista do Nube, “muitas notícias são veiculadas sobre confrontos regados por palavras de baixo calão, gestos inflamados e até mesmo de enfrentamento físico por agentes públicos - sejam eles da esfera municipal, estadual ou federal”. Porém, segundo Lopes Cunha, é preciso problematizarmos a questão - ao invés de deixarmos de lado, justamente pela ampla divulgação midiática. “A chance de um gestor perguntar ‘Impeachment ou Golpe?’ durante uma seleção, por exemplo, é grande. A ideia, nesse caso, não seria constatar a ideologia do candidato, mas sim a condição de construir uma análise crítica, pois o mercado exige justamente isso: a capacidade de se articular, mesmo frente a temas complexos”.
 
Em terceiro lugar, “não vejo como intolerância, apenas discordância de ideias” foi a alternativa preferida por 14,68% (907 pessoas). “Uma parcela tem optado pelo distanciamento das discussões, justamente para evitar desgastes, e com isso, não acaba acompanhando os lados mais agudos da tensão hoje vivida por boa parte da sociedade”, comenta o analista de treinamento do Nube. Por fim, para 4,22% (261), a intolerância “Pode afetar a imagem de quem a pratica”. Nesse sentido, Lopes Cunha encerra a análise chamando a atenção para a importância de manter-se ponderado ao emitir opiniões, pessoalmente ou nos espaços virtuais, pois os gestores “estão de olho” em quem mais sabe respeitar o próximo. “Uma vaga pode ser decidida, por exemplo, pelo grau de moderação das postagens dos candidatos”. Assim, conclui: “em um processo seletivo e na busca pelo sucesso profissional, o êxito será alcançado por quem for mais tolerante e equilibrado na maneira de se portar, sem dúvida alguma”.
 
Serviço: pesquisa revela opinião dos jovens sobre a intolerância política no Brasil.
 
Indicação de Fonte: Marcelo Lopes Cunha, analista de treinamento do Nube.

 
Sobre o Nube
 
Desde 1998 no mercado, o Nube oferece vagas de estágio e aprendizagem em todo o país. Possui mais de 7.200 empresas clientes, 14 mil instituições de ensino conveniadas no Brasil e já colocou mais de 650 mil pessoas no mercado de trabalho. Também administra toda a parte legal e realiza o acompanhamento do estagiário e aprendiz por meio de relatórios de atividades.

Anualmente, são realizadas 10 milhões de ligações, enviados 3 milhões de SMS e encaminhados 700 mil candidatos. O banco de dados conta com 4,2 milhões de jovens cadastrados e todos podem concorrer às milhares de oportunidades oferecidas mensalmente.

Para facilitar a vida dos cadastrados, foi desenvolvido um aplicativo no Facebook para publicação das vagas. O Nube também está presente nas principais redes sociais Twitter, Google+, Linkedin e Youtube. Com a TV Nube, oferece conteúdos voltados à empregabilidade, dicas de processos seletivos, currículos, formação profissional, entre outros. O cadastro é gratuito e pode ser feito no site www.nube.com.br.

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