Na matéria desta semana pautaremos as vantagens e desafios de quem opta por seguir a carreira militar. Portanto, se você se interessa pela área, veja nossas dicas e reflita se esse é mesmo o melhor caminho para o seu perfil profissional.
O Exército Brasileiro tem como missão auxiliar na soberania nacional, garantindo os poderes constitucionais, da lei e da ordem, cooperando assim com o desenvolvimento e o bem-estar social. Logo, prepara sua força terrestre, mantendo-a em permanente estado de prontidão.
Tanto homens, quanto mulheres têm algumas alternativas de acordo com sua idade e nível de escolaridade, para servir temporária ou integralmente. São elas:
Serviço Militar: obrigatório, objetiva incorporar o cidadão às fileiras das Forças Armadas, após processo de seleção dos jovens alistados. Oferece cursos de formação do combatente básico e de uma qualificação específica. Pode ser prorrogado, conforme legislação específica, até o limite de sete anos, com remuneração diferente do primeiro ano, de acordo com sua qualificação e hierarquia alcançada.
Carreira militar: é necessário ser aprovado em concurso e permanecerá na Força Armada até passar para a Reserva Remunerada (uma espécie de aposentadoria). É possível iniciar a partir dos 16 anos na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), onde o ensino se dividirá em dois tipos, o técnico, responsável por habilitar nas instruções militares e o universitário, com matérias tanto da área das ciências exatas como das humanas.
Além das tradicionais funções de um combatente, há oportunidades para ingressar nas Armas de Apoio ao Combate (Artilharia, Engenharia e Comunicações), desenvolvendo estratégias de ataque e defesa, ou atuar fora do campo de batalha, com serviços administrativos, manutenção de equipamentos e na área da saúde.
As avaliações são rigorosas e abrangem os campos intelectual, psicológico, físico, moral e disciplinar. Há também uma longa escala de aprendizado, iniciando às 6h e se estendendo até às 22h, diariamente. “Não se trata, apenas, de uma situação acadêmica, na qual, terminada a aula, ou mesmo antes, o aluno retira-se para sua casa ou para onde lhe aprouver. Durante todo dia, estão presentes os encargos e deveres, as condições de disciplina e a exposição aos riscos do treinamento militar, em qualquer nível”, completa o major Alexandre Freitas da Silva, chefe de Comunicação Social da EsPCEx.
O ex-diretor de Departamento de Ensino do IME - Instituto Militar de Engenharia, no Rio de Janeiro, e professor da instituição, Gabriel Elmôr Filho, reforça ser necessário o aluno se tornar um dos principais agentes de seu próprio aprendizado. “Proponho a educação de uma Sala de Aula Invertida, onde o estudante deve participar ativamente, em vez de somente receber de forma passiva o conteúdo exposto pelo professor”, explica Elmôr Filho.
O salário gira em torno de R$ 4,3 mil a R$ 8,3 mil, do posto mais baixo ao mais alto da carreira, sem as bonificações. Com elas, o valor no final de carreira pode dobrar, dependendo do desempenho, tempo de serviço e formação, como outra graduação, pós-graduação e cursos.
E aí, gostou da profissão? O Nube acredita em seu potencial. Boa sorte!
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