Projetar e executar grandes obras como a construção de prédios, pontes e túneis é a principal tarefa desse profissional. Com muito foco e responsabilidade, vão moldando o meio ao nosso redor e melhorando a vida das pessoas. Estamos falando da Engenharia Civil. Conheça tudo sobre a carreira e veja se você se identifica com o setor!
O curso tem duração de cinco anos e engloba matérias como administração, economia, desenho técnico, estrutura de materiais, entre outros. De acordo com dados do Inep/MEC, matriculam-se por ano 711.339 alunos na graduação e 51.880 concluem a formação, ou seja, 7,2% do total.
São diversos os ramos possíveis para quem opta pela profissão, entre elas: construção civil, saneamento, geotecnia, cálculo de estruturas, estradas e transporte, hidráulica, além do campo financeiro em bancos. Contudo, seja qual for o caminho almejado, não basta finalizar a faculdade.
Segundo Eduardo Jorge, engenheiro da Petrobras em Canoas (RJ), a capacitação contínua é essencial para conhecer melhor as possibilidades de trabalho. “Na universidade você vê muita coisa, mas não tem contato com a parte específica de determinada área e as empresas têm carência de mão de obra especializada”. Por isso, para conseguir se destacar e obter êxito, é preciso busca constante por novos conhecimentos.
Sarkis Kherlakian se formou em 2014 e, hoje, já é coordenador de obras na Sice do Brasil, uma empresa do Grupo Comtex. Optou pelo segmento por ter verdadeira paixão em participar de uma obra feita do zero. Para ele, o setor pede alguém com perfil organizado e dedicado. “É preciso gostar e ter facilidade de trabalhar com números, além de ser proativo e capaz de lidar com as adversidades”, afirma.
Dentre os principais desafios, ele aponta a necessidade de gerenciar pessoas, executar projetos em um curto espaço de tempo, sempre visando o lucro e a segurança, e administrar construções em locais de difícil acesso. Contudo, para facilitar, o estágio entra como uma das melhores opções. “O aluno começará a sentir as dificuldades do dia a dia na prática e poderá sentir se a escolha é mesmo a ideal para se especializar e fazer carreira”, assegura Kherlakian. Segundo a Pesquisa Nacional de Bosla-Auxílio do Nube, a um estagiário recebe, em média, R$ 1.216,80.
O mercado, todavia, é afetado diretamente por crises econômicas, como a enfrentada pelo país. “O cenário impacta nossas atividades e diminui a empregabilidade”, explica o coordenador. Mesmo assim, alguns setores necessitam constantemente desse profissional e isso equilibra a quantidade de vagas. Logo, é possível atuar na manutenção de edifícios, em obras civis e de grande porte.
Em todo caso, para garantir uma boa colocação, aposte sempre em um bom networking, mantenha-se atualizado e, claro, conte sempre com o Nube!
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