Você pretende ajudar pessoas em sua futura profissão e acredita em métodos alternativos para curar distúrbios e promover a autonomia nos indivíduos. Se sim, uma boa área pode ser a de Terapia Ocupacional. Saiba tudo nesta matéria e faça uma escolha consciente!
Em 1951, foi criado o primeiro curso técnico na área, para atender vítimas de acidentes de trabalho. Já em 1956, a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) realizou o primeiro vestibular para Reabilitação e 30 vagas foram oferecidas para dois cursos: Fisioterapia e Terapia Ocupacional. A formatura dos primeiros sete terapeutas ocupacionais foi realizada no dia 27 de fevereiro de 1958.
Hoje, quem opta pela carreira, terá uma formação de quatro anos pela frente, com matérias como fisiologia, biologia, expressão artística, entre outras. Segundo dados do último Censo Inep/MEC, ingressam 8.724 alunos por ano e 1.432 concluem a graduação. No Brasil, existem 17.448 terapeutas ocupacionais registrados, de acordo com levantamento realizado em 2016 pelo Coffito – Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Atualmente, cinco especialidades são reconhecidas:
Acupuntura
Contextos Hospitalares
Contextos Sociais
Saúde da Família
Saúde Mental
Segundo o último Censo do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 24% da população tem algum tipo de deficiência e isso serve para subsidiar a necessidade por terapeutas ocupacionais. Além disso, a Lei nº 8.213/1991, a qual prevê a contratação de pessoas com deficiência nas empresas é uma, dentre muitas outras, responsável por favorecer a profissão. As atividades laborativas, em alta hoje nas organizações, também impulsiona o ramo.
Para o presidente do Coffito, Dr. Roberto Mattar Cepeda, há demanda e, por vezes, até falta mão de obra capacitada para suprir as vagas ofertadas. “Nenhuma profissão é fácil para quem é recém-formado. No entanto, a Terapia Ocupacional tem muito espaço a ser explorado e muitas portas a serem abertas”, garante.
Segundo a última Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio do Nube, a remuneração para os estagiários gira em torno de R$ 630,00. Contudo, para ingressar realmente no segmento da saúde, algumas características são essenciais. “Senso crítico, ser observador, atencioso, saber resolver problemas, ter postura ética, espírito de liderança e trabalhar em equipe são, sem dúvida, muito importantes”, ressalta Emerson Mafia, professor na Fasap – Faculdade Santo Antônio de Pádua, no Rio de Janeiro.
E aí, combina com você as informações acima? Independentemente de sua escolha, conte sempre conosco.
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