O ano de 2013 foi marcado por diversos protestos e movimentos sociais no Brasil. Inesperadamente, pessoas tomaram as ruas para reivindicar problemas como o preço do transporte, a corrupção, a crise da representatividade política, a saúde, entre outros temas. No entanto, apesar de a onda ter aparentemente esfriado, novas manifestações surgiram.
Em meados de dezembro, centenas de jovens da periferia resolveram marcar encontros um tanto quanto diferentes. Marcados por cantores do ritmo funk para ocorrerem nos shoppings de São Paulo, os “rolezinhos”, como ficaram conhecidos, ganharam as manchetes dos principais veículos de notícia. O objetivo inicial era demonstrar desagrado perante a aprovação de um projeto de lei cuja intenção era proibir bailes nas ruas da capital paulista.
No entanto, a repercussão dos casos e a ocorrência de violência, tanto por parte dos policiais quanto dos garotos, deu nova configuração ao movimento e dividiu opiniões. Discussões sobre o consumismo, desigualdade social, lazer e dano ao patrimônio privado foram levantadas. Desde o início de 2014, o assunto é um dos mais comentados nas redes sociais, inclusive pelos seguidores da Fan Page do Nube. Veja alguns:
- @Allan Rocha: “na minha época isso era conhecido como ‘Orkontro’ e servia para reunir os contatos da antiga rede social, o Orkut. Hoje, a finalidade é a mesma, porém a Internet proporcionou aumento do número de pessoas e bandidos entraram no meio para vandalizar, roubar etc.
- @Maria Aquino: “nunca participei nem acho uma boa ideia. Enquanto alguns vão para se divertir, outros vão com más intenções e intuito de fazer o mal. Se fosse em um parque seria mais apropriado”.
- @Jorge Eduardo: “eu sou a favor! É simplesmente uma forma de expressão cultural, um grito do gueto, do subúrbio contra os opressores”.
- @Sara Dias: “ainda não consegui identificar qual o ideal pelo qual eles estão lutando, pois as justificativas não têm fundamento, em minha opinião. Por mim, podem acontecer se não houver vandalismo”.
- @Simone Guedes: “acho todos desocupados, porque correr atrás de procurar emprego e estudar, ninguém quer”.
O advogado Alberto Zürcher, sócio da ZRDF Advogados, explica: “inicialmente, o rolezinho era concebido como forma de ‘protestar’ contra a falta de local de diversão para os jovens. No entanto, o movimento desvirtuou-se ao ser convocado para se realizar dentro de uma propriedade privada não planejada para isso”.
Não se sabe dizer ao certo como essa história vai acabar. É muito importante manter-se informado para saber como lidar com os acontecimentos do país! Conte com o Nube para te ajudar!
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