Logo nos primeiros dias de junho, diversas cidades brasileiras foram tomadas por manifestações contra o reajuste no valor de passagens de ônibus, trem e metrô. Com a metrópole São Paulo, detentora da tarifa mais cara do Brasil de acordo com ranking do Portal Terra , não foi diferente.
No entanto, o protesto do primeiro dia não correu muito bem. A agressividade se fez presente, houve vandalismo e destruição do patrimônio público. Manifestantes e policiais entraram em conflito, foram lançadas bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha. Um cenário nada incentivador para quem apoia a causa, mas não quer arriscar a própria integridade.
De acordo com item XVI do Artigo 5º da Constituição Federal, “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”. Isto é, as reivindicações coletivas são uma garantia de todos, porém como elas podem acontecer?
Em pergunta feita na Fan Page do Nube no Facebook, a maior parte das respostas se mostrou favorável à reunião. Entretanto, muitas pontuaram a brutalidade, dizendo não ser esse o melhor meio para conseguir algum objetivo. O seguidor @Rodrigo F. Silva deu sua opinião: “sou a favor de protestos para beneficiar a população, mas apenas se forem pacíficos, sem depredação de qualquer tipo de patrimônio particular ou privado!”
Em nota, o Movimento Passe Livre, coordenador dos atos, disse não incentivar a violência em momento algum, mas afirmou ser impossível controlar a frustração e a revolta de milhares de pessoas. Todavia, a imagem do próprio MPL acabou denegrida com as ações.
E qual a sua opinião sobre isso tudo? Saiba: é um direito seu discordar e debater publicamente. Porém, preste atenção para não frustrar seus propósitos. Estabeleça o diálogo e seja pacífico!
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