O trânsito se tornou uma das maiores dores de cabeça para a população. O acúmulo de veículos nas ruas causa prejuízos, estresse, acidentes e poluição. Você enfrenta problemas do tipo? Veja na matéria do Nube qual é a realidade do tráfego nas ruas e avenidas brasileiras.
Segundo o relatório “Estado das Cidades da América Latina e Caribe”, 80% da população latino-americana vive em centros urbanos e 14% (cerca de 65 milhões) habita metrópoles como São Paulo e Cidade do México. “Esse aumento contínuo dos habitantes urbanos não foi acompanhado de políticas de urbanização e infraestrutura, logo, não foram solucionados aspectos como moradia e transporte”, analisa o especialista em gestão de espaços urbanos da UFMG, Maurício Galvão. Na mesma linha, Galvão completa: “A qualidade questionável do transporte público e o incentivo ao consumo faz as pessoas optarem pelo transporte individual”.
De acordo com o Observatório das Metrópoles, a frota de veículos nas grandes cidades brasileiras dobrou nos últimos dez anos, com um crescimento médio de 77%. Os dados revelam um aumento no número de automóveis e motocicletas nas doze principais capitais do país, de 11,5 milhões para 20,5 milhões, entre 2001 e 2011. Tais estatísticas correspondem a 44% da frota nacional.
São Paulo é a cidade com maior número de veículos nas ruas: 3,4 milhões, no período analisado. Enquanto a população da capital paulista cresceu 7,9% na primeira década deste século, o número de carros aumentou 68,2%. Para especialistas, três fatores contribuíram para o crescimento da frota no país: o aumento da renda da população, as reduções fiscais do Governo Federal para as montadoras e as facilidades de crédito para a compra de carros.
“Como resultado, na maior cidade brasileira, o paulistano leva mais tempo indo do trabalho para casa, se compararmos a numa viagem para outra cidade”, acredita o especialista da UFMG. Sobre o tema, uma pesquisa realizada pelo Ibope ilustra: cerca de 77% classifica o trânsito como "ruim" (55%) ou "péssimo" (22%). O estudo aponta ainda uma média de 2 horas e 49 minutos, gastos para os deslocamentos diários. Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
Em São Paulo, há projetos na Câmara para cobrar dos motoristas, quando trafegarem na região central. As tarifas variam de um a quatro reais. Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. A maior cidade do sudeste, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população de SP) possui 83,2 km e Nova York, 479 km. “Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, por já enfrentarem problemas semelhantes”, conclui Galvão.
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