A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad 2011, aponta para a queda de 1% na taxa de analfabetismo daqueles com dez anos ou mais de idade em relação ao índice de 2009. O número agora é de 7,9% dessa população. Acha suficiente para termos um país de mais qualidade no ensino? O Nube levanta a reflexão e acredita nos jovens para juntos revertermos o cenário.
Em 2004, os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registravam 10,5% da população com mais de dez anos de idade como analfabetas. Na faixa etária de 15 a 17 anos, a porcentagem cai para 1,2%. Contudo, no grupo acima de 18 anos, ainda constam 9,1%.
O Nordeste é a região com os piores resultados. Em estados como Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão e Ceará, 15,3% da população com mais de 10 anos não sabe ler nem escrever. Se considerados apenas aqueles com mais de 25 anos, o índice alcança 21,3%. Na porção Norte, os jovens com mais de 10 anos apresentam 9,2% como taxa de analfabetismo. Na região Sudeste a estatística é mais amena, mas igualmente preocupante (4,4%). Entre 15 e 17 anos, o número cai para 0,8%.
Vale lembrar: de acordo com o MEC - Ministério da Educação, 47% dos professores da rede pública responsáveis pelos alunos do maternal à 4ª série, não possuem o diploma universitário. Para piorar, menos de 4% do PIB - Produto Interno Bruto (a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) é investido em educação. “É preciso nos atentarmos, ainda mais em um momento como o de agora, eleitoral, quanto a fazermos escolhas certas. O brasileiro precisa votar naqueles capazes de incentivarem, devidamente, a educação em nosso país”, reflete a gerente operacional do Nube, Ludmila Cardoso.
Um estudo da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) referente ao hábito da leitura em 52 países revela o Brasil na 47ª posição. Mesmo tendo elevado a média de livros de 1,8 ao ano, para mais de quatro, o ranking é um sinal de alerta. Em países desenvolvidos, uma pessoa lê, anualmente, em média dez livros.
E você, “devora” quantos livros por ano? Além de praticar a leitura, incentive os seus amigos. Assim teremos um país cada vez mais refinado na qualidade de linguagem.
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