Você acaba de acordar e vem uma voz lá de dentro, dizendo “nossa, nossa, assim você me mata”. Passa um tempo, você está se arrumando e surge o trecho “sábado na balada...” Esse fenômeno, por vezes irritante, de quando uma música não sai de sua mente, acontece com muitas pessoas. Leia mais com o Nube!
Se isso está acontecendo com você, já era: a música grudou. Essa situação de ficarmos ouvindo repetidamente canções possui um nome, chamado de earworm ("minhoca de ouvido”). Forma-se, então, algo parecido com uma coceira cerebral.
Pesquisadores da Universidade Dartmouth, nos EUA, estudaram esses casos para desvendar o ocorrido. Então, puseram voluntários para ouvir a música e, sem aviso, ela parava. Quando a melodia era conhecida pela pessoa, o córtex auditivo continuava trabalhando e relembrando a melodia. Quando a música era desconhecida, a mente ficava vazia. Para ocupar tal “espaço”, o cérebro começava a repetir o escutado anteriormente.
O curioso é o fato das mulheres serem mais vulneráveis a isso. O motivo não foi identificado. Outra febre, certamente presa no pensamento de muitas pessoas é a “Dança Kuduro”, estouro nas mídias atualmente. “Oi, oi, oi...las manos arriba, cintura sola, da media vuelta danza kuduro...”.
Para @Moreno WS Moreno, de Manaus - AM, em entrevista pelo Nube do Facebook, a letra marcante no momento é “Acima do Sol”, do Skank. “Muito bom para refletir a melodia”, conta.
A mineira @Marina Gabriela Guimarães revela ter “Use somebody” gravada. “Outro dia, enquanto estava aguardando ser atendida no banco, comecei a cantar baixinho, sem querer”, afirma. Já para @André Moura Zuliani, de 23 anos e morador de São Paulo, “Roadkill Finally” é “o tema”: “surgiu quando terminei um relacionamento, me identifiquei muito na época. Até hoje é uma das minhas preferidas”, conclui.
A verdade é: qualquer canção pode entrar em looping, principalmente as simples e com variações bruscas e inesperadas. São aquelas formadas por refrãos, frases marcantes ou oscilações na voz... Isso te lembra algo? "Hoje é festa lá no meu apê, tem birita até amanhecer...”.
E você? Está com alguma música impregnada e não sai de jeito nenhum? Compartilhe com a gente!
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