Se você for dinâmico, proativo, sujeito do seu próprio crescimento e capaz de integrar conhecimentos diversos, tem o perfil ideal para cursar Engenharia de Energia. Uma profissão focada em avaliar as questões energéticas, proporcionando alternativas mais econômicas e realizando sua produção e distribuição.
“Tratar de energia é um tema atual e estratégico. Influi diretamente na vida das pessoas e na sociedade”, afirma a estudante da área cadastrada no Nube, Juliana Maria Antunes Alves. Ela conta ter optado pelo ramo, por ser mais amplo e o campo de trabalho muito promissor. “Além do mais sempre me interessei pelo assunto, principalmente, quando se tratava de formas renováveis”, comenta..
O curso tem duração de cinco anos e de acordo com dados do último Censo Inep/MEC, se matriculam por ano cerca de 1300 jovens, porém, apenas 90 concluem de fato. Durante a graduação, são abordados temas como eletricidade; combustíveis; potenciais hidráulicos; energia solar, térmica, nuclear, eólica, entre outros. “Também tem muito cálculo e física, como todas as engenharias”, ressalta Juliana.
Para ela, o conteúdo das disciplinas tem o poder de expandir a sua visão. “Você não se torna um especialista, pelo contrário, conhece os processos de maneira geral e torna-se capaz de ser um gestor nesse segmento”, explica. E ainda complementa dizendo ser nítido o foco do estudo em fontes alternativas como biomassa, sem desconsiderar as tradicionais. “São desenvolvidas também questões éticas, políticas, econômicas, sociais e ambientais da energia”, afirma.
O campo de trabalho está em amplo crescimento e o profissional poderá trabalhar em empresas como: Petrobras, Eletrobrás e usinas de etanol e biodiesel. No entanto, por ser um curso novo, tem suas áreas ocupadas, em grande parte, por engenheiros de outros setores. “Cabe a nós a tarefa de garimpar as vagas e abrir esse novo mercado”, assegura Juliana. Mas, mesmo assim, a remuneração é uma das mais bem pagas. De acordo com o Crea-SP, o salário inicial gira em torno de 3.060,00, por seis horas diárias.
Para a estudante, um dos maiores desafios da carreira é encontrar meios mais inteligentes de suprir a crescente demanda energética. No entanto, “os obstáculos apresentados no dia a dia constituem uma espécie de ‘aventura’”, exalta Juliana, dizendo ser um dos fatores mais prazerosos da profissão. Ela ainda comenta ser um ramo, onde, diferente dos demais, muitas mulheres ingressam. “Em minha sala, somos praticamente metade da turma. Não sinto diferença no tratamento nem vejo o preconceito na hora da seleção para vagas de estágio, por exemplo”, afirma.
Portanto, para quem ainda possui algum receio, a estudante dá a dica: “Experimente! O curso é excelente, porém só e possível descobrir se essa é a sua praia experimentando. Você não vai se arrepender!”.
E, aí? Mais confiante? Pense a respeito e tenha a certeza de sua decisão, mas independente de sua escolha, poderá sempre contar com o Nube em sua trajetória. Boa sorte!
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